26 de novembro de 2008

Projecto Estrela


Oferta de Soluções especiais PT, formação e Internet em banda larga a todas as APPC vai beneficiar directamente cerca de 6000 crianças e jovens. Um protocolo da Fundação PT com a Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral assinado em Maio.

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A Fundação Portugal Telecom e a Direcção Nacional da Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral assinaram dia 24 de Maio, o Protocolo Estrela.O Programa Estrela insere-se num dos principais objectivos da Fundação Portugal Telecom, o combate à info-exclusão, que preconiza o estabelecimento de parcerias para a oferta de soluções tecnológicas que respondam às necessidades de comunicação das populações vítimas de exclusão social, entre as quais, pessoas com deficiência.
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Este protocolo estabelece, assim, as condições para a instalação, por parte da Fundação Portugal Telecom, de um centro de recursos educativo e formativo nas APPCs de todo o País.Nestes Espaços Fundação Portugal Telecom em cada um dos Núcleos Regionais, serão disponibilizadas Soluções Especiais PT para pessoas com deficiência, designadamente com paralisia cerebral. O PTMinha Voz, nas suas versões Grid, IntelliTalk, IntelliPics Studio e IntelliMathics, está vocacionado para cidadãos com disfunções neuromotoras, na fala, e deficiências a nível cognitivo. Os Espaços serão também dotados de acesso à Internet.Em cada Espaço será instalado um PC Desktop com ecrã táctil com o pacote de softwares educativos Intellis e o Software GRID de comunicação aumentativa e acesso à SI, interfaces físicos para acessibilidade ao PC e interface e telefone de infravermelhos.
(...)
Além de elogiar a acção e reconhecer o trabalho da Fundação PT a Secretária de Estado Adjunta falou da intenção deste governo em facilitar o acesso destes jovens e crianças com necessidades especiais ao ensino, que no entender deste Governo deverá ser feito através das novas tecnologias.
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Ainda que destinados a pessoas com paralisia cerebral os Espaços Fundação Portugal Telecom estarão preferencialmente abertos à comunidade na respectiva zona de influência. O funcionamento de cada um dos Espaços terá lugar no âmbito do trabalho regular levado a cabo pelos núcleos da APPC e será acompanhado em permanência por técnicos designados para o efeito, cuja formação específica será assegurada pela Fundação e ministrada, a título gracioso, pela ANDITEC no âmbito dos Programas em parceria estabelecidos com a Fundação Portugal Telecom. A Fundação será igualmente o garante do serviço de Help Desk, disponibilizado através de uma linha directa de atendimento especializado.Por sua vez, a APPC irá coordenar o funcionamento destes Núcleos assegurando o seu funcionamento e apresentando à Fundação PT um relatório anual da actividade desenvolvida por cada um dos Espaços Fundação Portugal Telecom.

Mais um passo importante na luta pela igualdade social, contra a info-exclusão e a favor das pessoas com necessidades especiais.
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NOTÍCIA RETIRADA DO SITE DA FUNDAÇÃO PORTUGAL TELECOM
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18 de novembro de 2008

Workshop ''Criatividade: brincar com os 5 sentidos atrás das nuvens''

A Criatividade surge como um veículo que nos transporta desde a nossa infância onde podíamos rir até ao por do sol nos longos dias de verão, até a um mundo actual em cujos desafios caem do céu aos trambolhões. A Criatividade liga-nos ao prazer intenso de sermos quem somos, permite-nos transformar a nossa existência e o mundo à nossa volta e ajuda-nos a encontrar soluções para as pedras que vamos encontrando no caminho.


Objectivos do Workshop ''Criatividade - brincar com os 5 sentidos atrás das nuvens'':
Conhecer e experimentar técnicas que estimulam a criatividade;
Reflectir sobre atitudes que facilitam a criatividade;
Desmistificar algumas ideias que estão associadas à criatividade.

Destinatários:
Profissionais com intervenção na área da Educação ou da Saúde da Criança;
Estudantes de cursos das áreas da Educação ou da Saúde;
Todos os interessados em desenvolver o seu potencial criativo.

Agenda:
Local: Lisboa - Jardim Botânico do Museu Nacional de História Natural
Data: 22 de Novembro de 2008 (sábado)
Horário: 10H - 17H
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INFORMAÇÃO RETIRADA DA "BICA" - CNOTINFOR
(BOLETIM INFORMATIVO DE INTERACTIVIDADE, COMUNICAÇÃO E APRENDIZAGEM)
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Para mais informações, contacte a organização: OFICINA DIDÁCTICA
info@oficinadidactica.pt
Rua D.João V, 6-B 1250-090 Lisboa
Tel: 21 387 24 58
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16 de novembro de 2008

Normalidade de Vida


Raymundo Veras, especialista brasileiro em Lesões Cerebrais, escreveu um dia:
- Normalidade de vida
Precisamos de dar à criança de cérebro lesado OPORTUNIDADES NORMAIS.
Muitas vezes, mesmo a criança normal demora a falar. Os pais sabendo que o filho é normal, insistem e repetem sempre, diariamente, por meses e até anos a fio, aquelas mesmas palavras. Um dia, a criança começa a balbuciar o que foi exaustivamente ensinado.

Persistência. Muita persistência. É o que recomendamos aos pais de uma criança de cérebro lesado. Tenha entusiasmo. Esqueça a tensão nervosa. Tenha alegria de viver, para poder transmiti-la a seu filho. Afugente a tristeza e tudo correrá bem com a criança. Os pais da criança de cérebro lesado devem ter a mesma persistência em repetir para ela, como a mãe de uma criança normal, para que um dia tenha a alegria de ver a sua criança dando respostas aquelas informações.
Naturalmente, existe uma diferença entre a criança de cérebro lesado e a de cérebro normal. No entanto as duas se igualam na necessidade de informações. A criança de cérebro lesado precisa de mais e recebe menos porque os pais nervosos, ansiosos, tensos, abatidos moralmente, não têm condições de dar estas informações com a mesma frequência, intensidade e duração que os pais de uma criança normal.
Vamos pois, ter grande cuidado, um grande carinho para com a criança de cérebro lesado, não aumentando as suas deficiências, mas ao contrário, tendo como objectivo a retirada desses obstáculos. Os pais das crianças sonham com um remédio milagroso que possa trazer os seus filhos para a normalidade da vida. Sem qualquer despesa, cada família pode fazer com que os seus sonhos se tornem realidade. Tudo isso exige muita perseverança, honestidade e inteligência por parte dos familiares. Só a família inteligente, honesta e perseverante poderá salvar a sua criança de cérebro lesado colocando-a numa faixa de normalidade de vida.
Minha mensagem aos pais é de crença, e de assistência positiva, através de estímulos. Que a criança receba o que toda criança normal precisa para o seu desenvolvimento ontogenético normal, e, às vezes, que receba estímulos acima do normal
Dr. Raymundo Veras

14 de novembro de 2008

Seminários

No âmbito do Portugal Tecnológico 2008 - a maior mostra nacional de tecnologia, a Cnotinfor irá dinamizar no próximo dia 19 de Novembro, quarta-feira, um seminário intitulado "Tecnologia e Inclusão na Educação Especial", no Auditório da FIL e com a duração de 50 minutos (das 11h00 às 11h50).
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(...) Destinando-se ao público em geral e, específicamente a:
Responsáveis dos Centros de Recursos TIC na área das NEE, Professores e educadores especializados na área da Educação Especial, Educadores de Infância, Professores, Terapeutas, Fono-audiólogos, Técnicos de Reabilitação e de Reinserção, Auxiliares de Educação, Familiares ou Outros.
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No mesmo âmbito , a Cnotinfor irá dinamizar no próximo dia 20 de Novembro, quinta-feira, um seminário intitulado "Um novo conceito de software educativo para um novo conceito de ensinar e aprender", no Auditório da FIL e com a duração de 1 hora e 50 minutos (das 15h00 às 16h50 ).
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(...) Destina-se a: Vereadores da educação das Câmaras Municipais, Responsáveis dos Colégios / Escolas, Coordenadores TIC, Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico e Secundário
Animadores das AECs, Responsáveis das Bibliotecas Escolares e Municipais, Pais e Educadores.
A comunicação apresenta um novo conceito de software educativo para o ensino e aprendizagem: mais que conteúdos, ferramentas e contextos tanto para os professores como para os alunos.
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Confirme a sua presença por e-mail* (comercial@imagina.pt) ou telefone (239 499 230) e teremos todo o gosto em preparar um brinde para lhe oferecer aquando da sua visita.
Visite de 18 a 23 de Novembro de 2008
Horário: 11h00 - 21h00
Local: FIL – Lisboa, Parque das Nações
Não se esqueça de efectuar o registo* para obter o convite electrónico que lhe dá acesso gratuito à Feira e aos Seminários.
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13 de novembro de 2008

Integração Sensorial

A INTEGRAÇÃO SENSORIAL é o processo neurológico que organiza a sensação do nosso corpo e do ambiente, torna assim possível usar o nosso corpo no ambiente- Unifica, interpreta e associa os aspectos espaciais e temporais das diferentes modalidades sensoriais de input- " é um processamento de informação " (Jean Ayres, 1989).
É a capacidade de organizar e processar a informação sensorial e utilizá-la para dar respostas adequadas. A "utilização" pode ser a percepção do corpo ou do mundo ou um processo de aprendizagem ou o desenvolvimento de alguma função neural.

SENSORIAL - pertence aos nossos sentidos que incluem o tacto, o movimento, consciência do corpo, visão, audição, cheiro, paladar e o centro de gravidade.
INTEGRAÇÃO - é o processo de fazer um conjunto, unificando , que vai permitir que o cérebro utilize a informação que recebe , através dos nossos sentidos.

O processo do nosso cérebro organizar e interpretar esta informação é a chamado INTEGRAÇÃO SENSORIAL .
Os nossos sentidos trabalham em conjunto. Cada sentido trabalha com os outros a fim de formar uma imagem composta, de quem somos fisicamente, onde estamos e o que há à nossa volta.
A INTEGRAÇÃO SENSORIAL é a função crítica do cérebro que é responsável pela produção desta imagem composta .
Assim a INTEGRAÇÃO SENSORIAL é a capacidade de combinar a informação recebida através dos nossos sentidos e organizá-la em mensagens significativas .
As crianças aprendem os seus mundos através dos sentidos,J. Ayres considera que os sistemas sensoriais indicados seguidamente são de importância fundamental no desenvolvimento organizacional do sistema nervoso central:
  • Sentido do tacto ( percepção táctil );
  • Sentido da gravidade ( percepção vestibular );
  • Sentido através dos músculos e articulações ( propriocepção ).

A Integração Sensorial tem assim como objectivos tratar os seguintes padrões de disfunção:
  • Dispraxia, ou dificuldade em fazer o planeamento motor, associado à pobre discriminação táctil, o que se pode designar por Dispraxia Somatosensorial de base;
  • Pobre Integração Bilateral associada à disfunção vestibular-proprioceptiva e a um pobre mecanismo ocular-postural, o que se pode designar por disfunção de Integração Vestibular Bilateral;
  • Defesa Táctil ou Reacção de Aversão ao ser tocado, por vezes associado a agitação motora e distractibilidade;
  • Pobre Percepção da Forma e do Espaço (visual e táctil);
  • Disfunção Auditiva e da Linguagem.

Existem vários sinais que podem ser indicadores da existência de uma disfunção da Integração Sensorial, nomeadamente:

  • Pouca ou muita sensibilidade ao toque, ao movimento, a estímulos visuais e auditivos;
  • Problemas de coordenação motora e equilíbrio; excesso de actividade ou lentidão;
  • Comportamento impulsivo ou dispersivo;
  • Atraso na fala e linguagem;
  • Baixo rendimento escolar;
  • Dificuldade para planear movimentos e estabelecer uma sequência de tarefas;
  • Falta de força e tónus muscular;
  • Dificuldade para se ajustar a situações novas e baixa auto-estima.

Estas dificuldades são notórias em diferentes contextos e não precisam de estar todas presentes para ser feito o diagnóstico.

Quando efectivamente a criança apresenta esta disfunção, é importante recorrer à terapia de Integração Sensorial. As crianças geralmente aderem muito bem a este tipo de terapia, pois é muito divertida, uma vez que decorre num ambiente clínico lúdico e recorre a equipamentos de que as crianças habitualmente gostam muito nomeadamente, bolas de diferentes tamanhos, almofadões, uma grande variedade de brinquedos, entre outros.

Antes de iniciar a terapia, é feita uma avaliação para avaliar o tipo de Perfil Sensorial e assim definir-se o programa de intervenção. O programa é delineado por forma a que as actividades a desenvolver com a criança consigam proporcionar desafios adequados, estimulando o desenvolvimento e melhorando o seu desempenho funcional.

Este tipo de intervenção é desenvolvido por Terapeutas Ocupacionais, com especialização nesta área. Estes profissionais, para além de promoverem o desenvolvimento de actividades que estimulam uma melhor integração sensorial fornecem também à família sugestões para aplicar no seu quotidiano.

Esta Terapia encontra-se actualmente a ser desenvolvida na unidade de Terapia Ocupacional no Centro de Medicina de Reabilitação do Alcoitão, entre outros sítios a nível particular.

(Texto retirado do site da APPC-Faro)

12 de novembro de 2008

Epilepsia

O que é a Epilepsia?

A Epilepsia é uma doença crónica, que se diagnostica quando uma pessoa tem duas ou mais convulsões sem febre. Nesta definição está implícita a noção de que é necessário que as crises sejam recorrentes, e surjam espontaneamente.

O que são convulsões?
As convulsões epilépticas resultam de uma actividade anormal das células cerebrais. Desmaios, sonambulismo, “crises de nervos”, não são convulsões epilépticas e nada têm a ver com epilepsia. Diferentes partes do cérebro executam diferentes tarefas. Se a actividade anormal ocorre numa área responsável pelos movimentos da face, então a convulsão será caracterizado por “espasmos” da face. Se for a área responsável pela percepção de odores, a “convulsão” consistirá na sensação de um cheiro intenso que as outras pessoas não notam. Assim, a variedade de convulsões é enorme, indo desde as simples”paragens” de actividade, às crises de “grande mal” com movimentos descontrolados de todo o corpo e perda de conhecimento. Todos estes episódios resultam de uma “descarga” anormal de um conjunto de neurónios (células nervosas), que em regra acontece sem aviso prévio e com duração limitada. Esta descarga provoca uma desorganização temporária da actividade cerebral. As convulsões que têm origem numa zona limitada do cérebro chamam-se parciais, as que envolvem o cérebro na sua globalidade chamam-se generalizadas. Por vezes, mesmo as convulsões parciais alteram o estado de consciência da pessoa sendo chamadas de complexas em oposição às em que tal não sucede (simples).

Qual a causa?
A maior parte das vezes a epilepsia resulta de uma predisposição constitucional ou intrínseca para ter convulsões. Para esta propensão contribuem, seguramente, factores genéticos. Mais raramente a epilepsia é devida a lesões cerebrais identificáveis, quer congénitas quer adquiridas. Factores externos ou internos como a privação do sono, stress, variações hormonais ou outros modificam a excitabilidade cerebral contribuindo para a eclosão de uma crise.
Como se diagnostica?
O diagnóstico é clínico, isto é, resulta da análise feita pelo médico da descrição dos episódios. Mais raramente uma crise pode ser visualizada através de gravação em vídeo ou observação directa do médico. O electroencefalograma (E.E.G.) é um exame muito útil mas não permite, muitas vezes, e só por si, fazer o diagnóstico. Na verdade, muitas pessoas com epilepsia têm um EEG normal, e não é raro haver anomalias em indivíduos que não têm epilepsia. Por isso, o resultado de um EEG deve ser interpretado à luz da informação clínica. Em alguns casos é importante a realização de um exame de imagem, (TAC ou Ressonância Magnética), para excluir a presença de uma lesão estrutural.

Como se trata?
Existe um grande número de medicamentos anticonvulsivantes. Estes remédios devem ser tomados, a maior parte das vezes, durante períodos de alguns anos. Para cada tipo de epilepsia e doente existe um ou mais medicamentos que estão particularmente indicados. A escolha do medicamento depende assim de um grande número de factores que devem ser ponderados cuidadosamente.

Qual o prognóstico?
O prognóstico depende de um variado número de factores que incluem o tipo de epilepsia, sua causa, resposta ao tratamento e idade entre outros. Cerca de 20% das epilepsias são de muito difícil tratamento, mas a maior parte das vezes consegue-se um controlo satisfatório das crises. Diversas formas de epilepsia são limitadas no tempo e consideradas benignas, outras respondem a tratamento cirúrgico, principalmente quando se identifica uma lesão localizada.

EPILEPSIA

" O Príncipe Martim"

Existem histórias, estórias, canções, novelas, enredos, contos, poemas... e depois existe a vida real. Aquilo que realmente interessa e que de uma forma ou de outra, nos muda!

Esta é uma história sobre um Príncipe chamado Martim (que significa guerreiro) que vivia num reino muito longuínquo! Era muito feliz junto da sua famila, até que um dia, uma bruxa má, chamada Epilepsia, entrou na sua vida!!!

Essa bruxa enfeitiçava-o, derrubava-o, maltratava-o, tirava-lhe as forças, a alegria... chegou a tirar-lhe o movimento e até mesmo o sorriso... Já alguém imaginou uma criança sem sorrir? É dificil imaginar, não é?

A bruxa atormentou-o durante meses seguidos, sem dar descanso! Ninguém conseguia combatê-la. Só o grande coração do príncipe é que ia batendo a todo o custo.

Os meses foram passando, a bruxa não foi aguentando a força, a insistência e o amor que este menino tinha dentro dele. Era uma luta do Bem contra o Mal, do Amor contra a Doença e da Vida contra a Morte!

E como todas as historias infantis, apesar de tantos sobressaltos, esta historia também acaba bem!

O príncipe viu-se livre da bruxa, ou melhor controlou-a e apesar de ainda nos dar muitas dores de cabeça e alguns internamentos, o príncipe tem vindo a melhorar a olhos vistos.

Existem outras bruxas com nomes diferentes. Aqui a única semelhança é o final da historia.

Só com luta, amor, empenho, dedicação, perseverança, coragem e fé, conseguimos superar os obstáculos e atingir o nosso objectivo!

Não deixem de lutar, ele não deixou e VENCEU!



Deixo nesta história verdadeira um bocadinho do que tem sido a nossa vida desde que o nosso Martim tinha 5 meses. Passados quase 4 anos e apesar de todos os problemas e dificuldades pelas quais passamos depois de ser descoberta a doença do Martim, ele continua e irá sempre ser uma benção de Deus nas nossas vidas! E será sempre o nosso guerreiro!!!
Beijinhos e Força a todos os pais com guerreiros especiais
Sandra Gregório

"QUINTA ESSÊNCIA" estimula Crianças/Jovens Especiais

Durante o mês de Novembro, a Quinta Essência estimula os jovens com atraso de desenvolvimento intelectual com diferentes fins-de-semana lúdicos.
As diversas actividades são destinadas a todos os alunos da Quinta Essência mas também podem participar todos os jovens, com mais de 10 anos, mediante inscrição prévia.
A Quinta Essência organiza, no próximo dia 8 de Novembro, a Tarde de Bowling seguida de lanche no Guincho, e leva os jovens em visita ao Centro de Ciência Viva, em Sintra, no dia 15 de Novembro.
No dia 22, vai ser organizada uma Tarde de Cinema, a decorrer no Beloura Shopping.
Os fins-de-semana lúdicos de Novembro serão encerrados com os preparativos de Natal, no dia 29.
Os jovens vão construir a árvore de Natal, o presépio e outras decorações que vão marcar e alegrar a quadra natalícia na Quinta Essência.
Segundo Maria da Cunha, Directora Geral da Quinta Essência, “estes programas são óptimos para a inserção social dos nossos jovens, desenvolvem a sua capacidade de relacionamento com outros jovens, e promovem a sua autonomia, apesar de todos os participantes serem sempre acompanhados por técnicos especializados da Quinta Essência”.
O atraso de desenvolvimento intelectual consiste num rendimento inferior ao normal para a idade, caracterizado por limitações significativas ao nível da aprendizagem, da inserção social e da autonomia. O atraso é irreversível e pode existir logo desde o nascimento ou surgir durante a infância, no entanto, as suas limitações podem ser atenuadas pela aplicação de um programa pedagógico individual e contínuo.
A Quinta Essência é um complexo privado, que desde 2005 se dedica ao desenvolvimento das capacidades e da autonomia de jovens com atraso de desenvolvimento intelectual, maiores de 16 anos.
Disponibiliza uma solução integrada que pode incluir o serviço de residência permanente, temporária ou ocasional, e um Programa de Desenvolvimento Individual que visa a integração e autonomia pessoal, social e profissional destas pessoas muito especiais.
Cerca de 3% da população sofre de atraso mental e, segundo dados do INE, existem apenas na área da Grande Lisboa mais de 7.000 pessoas com atraso de desenvolvimento intelectual.

Para mais informações contacte:
Hill & Knowlton
Ana Tomás Tel.: 214 136 236 Tlm: 916 630 706
ana.tomas@hillandknowlton.com
Marlene Martins Tel.: 214 136 225

UTAAC - Unidade de Técnicas Aumentativas e Alternativas de Comunicação

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A UTAAC é um serviço de intervenção transversal, integrado no Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian. Esta unidade tem como principal objectivo apoiar a temática da Comunicação Aumentativa e Alternativa, da qual as Tecnologias de Apoio e a utilização de Sistemas Gráficos de Comunicação são parte fundamental.
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Direcciona-se de uma forma geral a apoiar Utilizadores (ou potenciais utilizadores), Pais e/ou Familiares e Profissionais das diversas áreas de atendimento. Estes podem ser utentes do Centro, ou de outras instituições ou serviços da comunidade, propostos em parceria com a Equipa de Triagem.
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Destina-se a pessoas com paralisia cerebral ou situações neurológicas idênticas, com disfunções comunicativas, que necessitem utilizar a Comunicação Aumentativa e/ou Tecnologias de Apoio à Comunicação. Podem para além disso, ter necessidade de utilizar diferentes formas de acesso ao
computador de modo a poderem participar nas actividades académicas do currículo educativo, em igualdade com os seus pares sem deficiência.
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Sendo a Educação um direito fundamental para qualquer ser humano, é necessário técnicos e pais/familiares, descobrirem novas formas de intervenção educativa, com estratégias adequadas à especificidade de cada situação, num processo de intervenção conjunta. Para que haja sucesso na aprendizagem, as actividades curriculares deverão ser criadas e/ou adaptadas de forma a permitir aos alunos oportunidades de sucesso, por maior que seja a sua incapacidade. A selecção das tecnologias de apoio adequadas a cada caso, assim como o treino dos seus utilizadores em contextos naturais, serão objectivos desta Unidade.
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O Treino e a Formação dos profissionais e dos próprios familiares, assim como a criação de materiais pedagógicos adequados, considerados como elemento chave em todo o processo educativo, são também do âmbito desta Unidade.

ÁREAS DE INTERVENÇÃO

1. AVALIAÇÃO
A UTAAC dispõe de uma gama diversa de materiais tecnológicos indispensáveis no processo de avaliação de casos com disfunção motora grave e de comunicação. A avaliação é feita pelos técnicos da UTAAC, com experiência nesta área em colaboração com os técnicos responsáveis pelo caso proposto. Os pais podem assistir caso o desejarem.
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2. INTERVENÇÃO
Tem como objectivo principal, implementar aspectos relacionados com a Comunicação em geral e a Autonomia na realização de actividades académicas.
A intervenção é baseada em actividades desenvolvidas de acordo com os níveis do caso proposto, de modo a proporcionar-lhe o desenvolvimento das suas capacidades de comunicação e aprendizagem. Na UTAAC, as actividades são organizadas e adaptadas de modo a facilitar a participação activa da criança/jovem com disfunção motora. Para isso e de acordo com as características de cada caso, utilizam-se uma gama de Tecnologias de Apoio mais ou menos sofisticadas, integradas nas referidas actividades, de forma a aumentar e promover a participação da criança/jovem, considerando-se um factor importante em todo o processo de ensino-aprendizagem
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3. ORIENTAÇÃO E SEGUIMENTO
A inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais, implica em muitos casos a utilização de tecnologias específicas na própria escola. Pretende a UTAAC, apoiar estruturas regulares de ensino de modo a que estes alunos aumentem as suas capacidades de aprendizagem, e os professores utilizem metodologias de ensino mais eficazes.
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4. FORMAÇÃO/INFORMAÇÃO
Considerando o desenvolvimento de meios tecnológicos específicos e sua integração em metodologias de intervenção educativa como factores fundamentais no processo ensino aprendizagem, constata-se a necessidade premente de formação, actualização e treino tanto dos familiares como dos profissionais que lidam diariamente na intervenção/interacção com estas crianças/jovens com dificuldades várias.
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As equipas multidisciplinares do Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian (CRPCCG), dão apoio técnico a esta Unidade, de acordo com cada situação proposta.
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Procedimentos:
  • Os pedidos para avaliação de casos ou intervenção podem ser feitos por escrito e dirigidos directamente à Equipa de Triagem do CRPCCG.
  • Os pedidos para Formação ou Orientação nas Escolas/Instituições podem ser dirigidos directamente à UTAAC.
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Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian
Avenida Rainha Dona Amélia
1600-676 Lisboa
Telefone: 21 751 27 00
in Folheto Informativo da UTAAC - CRPCCG

Tecnologias de Apoio

ou “Assistive Technology- AT”
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O desenvolvimento de novas abordagens e de novos sistemas tecnológicos, baseados numa investigação cientifica aprofundada, tem permitido que qualquer pessoa independentemente da causa e da gravidade da sua patologia, possa encontrar um sistema alternativo e aumentativo de
comunicação adequado à sua incapacidade.
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A aplicação de tecnologias emergentes na área das Tecnologias de Apoio (AT) está a originar a criação de novos dispositivos que podem contribuir para a melhoria significativa da qualidade de vida de pessoas com deficiência e pessoas idosas.
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No caso das tecnologias de apoio à comunicação estas são sem dúvida uma componente essencial do sistema aumentativo de comunicação. Permitem aos seus utilizadores, por exemplo, a transmissão de uma mensagem seleccionada ao seu interlocutor. As tecnologias de apoio são parte integrante do sistema de comunicação. São dispositivos que não devem ser utilizados isoladamente, mas sim como uma técnica de utilização do sistema de comunicação.
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As Tecnologias de Apoio devem ser adaptadas às capacidades específicas de cada um dos seus utilizadores, podendo proporcionar oportunidades de sucesso no caso de utilizadores incapazes de obterem experiências de qualidade pelos seus meios naturais.
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Os sistemas de Acesso ao Computador incluem sistemas informáticos integrados de que fazem parte uma gama de periféricos, programas especiais e sistemas de emulação de teclados e do rato, para o acesso alternativo ao software standartizado existente no mercado. Estes periféricos e respectivo software permitem a utilização do computador por pessoas com disfunção motora grave. Desta forma qualquer pessoa independentemente da sua incapacidade poderá escrever, desenhar, comunicar, jogar ou até mesmo ter acesso à procura de informação e de consulta através de sistemas de navegação na internet e comunicação à distância.
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in Folheto Informativo da UTAAC - CRPCCG

11 de novembro de 2008

Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA)

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ou “Augmentative and Alternative Communication- AAC
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A fala, é a forma de expressão mais utilizada pelos seres humanos quando pretendem comunicar. No entanto, há muitas pessoas que, por razões diversas, estão incapacitadas de utilizar a fala de uma forma eficaz, tendo contudo necessidades e capacidades comunicativas idênticas às pessoas falantes. Consequentemente, é necessário proporcionar-lhes tão cedo quanto possível um “sistema alternativo e aumentativo de comunicação”. Este deverá ser um sistema integrado que engloba um conjunto de Técnicas, Ajudas, Estratégias e Capacidades que uma pessoa com dificuldades de comunicação necessita para poder comunicar.
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Existem diversos Sistemas Aumentativos de Comunicação, desde gestos ou signos manuais, a quadros de comunicação baseados em sistemas de símbolos gráficos até sistemas mais sofisticados baseados no uso das Tecnologias de Informação e Comunicação. A Comunicação Aumentativa refere-se pois a qualquer tipo de comunicação suplementar ou de suporte que complemente o processo de comunicação ajudando uma pessoa a comunicar e a interagir com o meio envolvente.
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A quem se destina:
Qualquer pessoa independentemente da idade, do tipo e do grau de incapacidade que apresenta, pode e deve utilizar a comunicação aumentativa. Os sistemas aumentativos de comunicação podem servir como um meio temporário, como um meio aumentativo ou como um meio de comunicação a longo prazo. São potenciais utilizadores pessoas afectadas por paralisia cerebral, autismo, deficiência mental, acidentes vasculares cerebrais, traumatismos crâneo-encefálicos, doenças neurológicas progressivas, etc.
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A Comunicação Aumentativa e Alternativa considera-se um instrumento essencial para as pessoas com incapacidade de utilizar a fala. É uma ciência que tem vindo a desenvolver-se desde o princípio dos anos 80, evidenciando o potencial comunicativo das pessoas que não falam quando têm acesso à utilização de meios alternativos e aumentativos de comunicação. Através destes meios, as pessoas podem expressar os seus desejos e os seus sentimentos e tomar decisões sobre a sua própria vida. Desta forma, podem fazer amigos, ir à escola ou trabalhar e colaborar nas suas comunidades.
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in Folheto Informativo da UTAAC - CRPCCG
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10 de novembro de 2008

A criança com Paralisia Cerebral - Integração


Todas as crianças necessitam de contactos sociais, na descoberta da sua própria valorização e aceitação individual.

Leve o seu filho a passear: ao mercado, à feira, à loja, ao jardim, à casa dos amigos, à praia, ao campo.

Converse com ele sobre estas experiências.

Leve-o a participar nas actividades de tempos livres.

Leve-o a conviver com a natureza.

A criança deficiente frequentará, sempre que possível, o ensino regular.

A dinâmica e o empenhamento das famílias na procura de soluções para as necessidades destas crianças é imprescindível.

Retirado de "A criança com paralisia cerebral - Guia para os pais e profissionais de saúde e educação" - APPC

A criança com Paralisia Cerebral - Comunicação


Existem várias formas de comunicar: pelo olhar, sorriso, expressão da face, movimentos do corpo, palavra, desenho ou escrita.

Enquanto bebé, estimule e participe nos seus jogos vocais (palrar)

Proporcione-lhe um ambiente estimulante, falando.-lhe mesmo que ele não responda

Aproveite para lhe falar de tudo o que o rodeia, das pessoas, das coisas, dos animais. Contribui deste modo para aumentar o seu vocabulário.

Não continue a falar-lhe linguagem infantil, como se fosse um bebé, dê-lhe a possibilidade de crescer. Se lhe falar normalmente ajuda-o a desenvolver a linguagem.

Não adivinhe os desejos do seu filho. Estimule-o e tente que ele se exprima por sons, palavras, gestos ou por qualquer outro meio, de modo que não se isole, desista ou se acomode ao silêncio.

A tecnologia (computadores, comunicadores, cadeiras eléctricas) pode ajudar as crianças a melhorarem a autonomia a terem experiências enriquecedoras. Por exemplo, o computador pode produzir som, música, pinturas coloridas, assim como letras e palavras de diferentes tamanhos, ajudando o seu filho a brincar, a comunicar e a escrever, proporcionando-lhe mais possibilidades de realização, de independência e de auto-confiança.

Retirado de "A criança com paralisia cerebral - Guia para os pais e profissionais de saúde e educação" - APPC


A criança com Paralisia Cerebral - Alimentação


No primeiro ano de vida um dos problemas que se coloca aos pais é a Alimentação.

Ao nascer algumas crianças apresentam uma sucção tão fraca que têm muita dificuldade em chupar o peito ou no biberão, principalmente se estiverem muito tempo com sonda.

Os movimentos dos lábios, língua, palato e mandíbula podem estar afectados dificultando a mastigação e o engolir (deglutição)

Quando é altura de modificar a alimentação o problema torna-se maior, pois a mãe, não sabendo como ultrapassar as dificuldades continua a dar papas em vez de alimentos sólidos.

A posição durante a alimentação deverá ter em conta a idade da criança e deve permitir um bom controlo de postura e dos movimentos, impedindo sobretudo o atirar a cabeça para trás.

Tanto ao colo, como numa almofada ou num banco especial é importante que a mãe e o filho se sintam confortáveis, a fim de que a hora da refeição seja agradável para ambos.

Quando o seu filho está a aprender a comer sozinho, só lhe dê ajuda naquilo que for mesmo capaz. Manifeste o seu contentamento, quando ele é capaz de fazer qualquer coisa bem.

Não se esqueça que é importante lavar os dentes, principalmente depois das refeições principais.


Retirado de "A criança com paralisia cerebral - guia para os pais e profissionais de saúde e educação" - APPC

A criança com paralisia cerebral - Desenvolvimento

A colaboração dos Pais no tratamento é indispensável.

Ao lidarmos com uma criança com Paralisia Cerebral damos-nos conta de uma variedade de problemas, tais como:

Não segurar a cabeça, não se manter sentada, não andar ou então mover-se de uma maneira descontrolada e insegura.

(...) é importante movimentá-lo devagar, dando-lhe oportunidade de se ajustar às mudanças de posição.

As primeiras relações são muito importantes para o desenvolvimento da criança.

Os vários técnicos poderão ajudá-los na descoberta do brincar, sorrir, falhar, olhar/comunicar.

A estas primeira interacção segue-se toda uma fase de experiência sensoriais, através do brincar, por vezes com recurso a brinquedos adaptados às necessidades de cada criança.

A avaliação continua irá ajudar a definir as necessidades especificas de cada criança, em cada momento.

Retirado de "A criança com paralisia cerebral - guia para os pais e profissionais de saúde e educação" - APPC

A criança com paralisia cerebral - Estimulação


A paralisia cerebral é uma deficiência que vai afectar o desenvolvimento da criança.

Deficiência é um termo discutível mas, realmente quer dizer que uma pequena porção dos milhões de células que existem no cérebro foi destruída e, portanto, não se pode desenvolver. Não há possibilidade de regeneração destas células, pelo que não pode haver cura da lesão.

No entanto as células restantes PODEM SER ESTIMULADAS a funcionar o mais adequadamente possível de modo a compensar a deficiência e desenvolver ao máximo as potencialidades da criança.

(...) há uma possibilidade de melhorar.

Esta melhoria não se manifesta subitamente mas, PROGRESSIVAMENTE, graças a um trabalho PERSISTENTE e CONSTANTE em que a colaboração dos pais é imprescindível.

O prognóstico nem sempre é fácil de estabelecer. (...) , o cérebro da crianças desenvolve-se, por um lado, de acordo com o seu potencial e, por outro, de acordo com os ESTÍMULOS que recebe.


Retirado de " A criança com paralisia cerebral - guia para os pais e profissionais de saúde e educação" - Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral


Paralisia cerebral


A criança com Paralisia Cerebral tem uma perturbação do controlo da postura e movimento, como consequência de uma lesão cerebral que atinge o cérebro em periodo de desenvolvimento.

Não há dois casos semelhantes.

Algumas crianças têm perturbações ligeiras, quase imperceptiveis que as tornam desajeitadas a andar, a falar ou a usar as mãos.

Outras são gravemente afectada com incapacidade motora grave, impossibilidade de andar e falar, sendo dependentes na vida diária.

Entre estes dois extremos existem os casos mais variados.

De acordo com a localização das lesões e áreas do cérebro afectadas, as manifestações podem ser diferentes.

Os tipos mais comuns são:

Espástico - Caracterizado por paralisia e aumento da tonicidade dos músculos, resultantes de lesões no córtex ou nas vias daí provenientes.

Pode haver um lado do corpo afectado (hemiparésia), os 4 membros (tetraparésia) ou mais os membros inferiores (diplesia)

Atetose/Distonia - Caracterizada por movimentos involuntários e variações na tonicidade muscular resultante de lesões dos núcleos, situados no interior dos hemisférios cerebrais.

Ataxia - Caracterizada por diminuição da tonicidade muscular, incoordenação dos movimentos e equilíbrio deficientes, devidos a lesões no cerebelo ou das vias cerebelosas.

A criança com Paralisia Cerebral pode ter inteligência normal ou até acima do normal mas, também pode ter atraso intelectual, não só devido às lesões cerebrais mas, também pela falta de experiências resultantes das suas deficiências. Os esgares da face e deficiência na fala, devido ao descontrolo dos movimentos, podem fazer aparentar um atraso mental que na realidade não existe.

Podem aparecer formas mistas com diferentes sintomas.


Além da perturbação motora há também, por vezes, défices sensoriais, deficiência de visão e audição, dificuldades perceptivas, deficiência na fala e epilepsia, o que torna o quadro mais complexo.


Retirado de "A criança com paralisia cerebral - Guia para os pais e profissionais de saúde e educação" - Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral.


9 de novembro de 2008

Hidroterapia e Natação Adaptada

A água quente, traz imensos benefícios para as patologias espásticas (com movimentos presos e rígidos) e hipertónicas (tónus muscular aumentado), pois permite o relaxamento dos músculos, ajuda a fortalecer os músculos (hipotonia), melhoramento das posturas e do equilíbrio, facilita a realização dos movimentos, normalizando-os.
Para a crianças transforma-se também num momento de lazer e prazer, com contacto favorecido entre a criança e o terapeuta e a criança e a mãe.

Possui uma piscina terapêutica com ambiente adequado: água quente (32 graus), luz e musica. A hidroterapia é feita com a fisioterapeuta em aulas individuais


EUL (Estado Universitário de Lisboa)
As aulas são dadas por uma professora do ensino especial com especialização em mobilidade. A água e quente e a piscina tem imensa luz. São aulas com grupos de cinco crianças. Estas aulas são carácter lúdico e pedagógico.

Av. Prof. Egas Moniz

Tel. 21 796 01 84

Lar Militar Cruz Vermelha Portuguesa

Piscina terapêutica, aulas individuais com fisioterapeuta.

Av. Rainha D. Amélia

Tel. 21 757 49 36/43

8 de novembro de 2008

Informações acerca de Educação Especial

Em dia de Manifestação de Profissionais da Educação, publicamos informação acerca das pretensas práticas do Ministério da Educação.
Todas estas informações encontram-se no sítio da DGIDC.
«No quadro da equidade educativa, o sistema e as práticas educativas devem assegurar a gestão da diversidade, do que decorrem diferentes tipos de estratégias que permitam responder às necessidades educativas dos alunos. Deste modo, a escola inclusiva pressupõe individualização e personalização para todos os indivíduos.»

ÁREAS DE INTERVENÇÃO
A DGIDC tem como atribuições coordenar, acompanhar e propor orientações no âmbito da Educação Especial.
POLÍTICAS
A Educação Especial é norteada por uma política inclusiva, no quadro nacional e europeu.
MONITORIZAÇÃO DO SISTEMA
A monitorização do sistema traduz-se no levantamento anual de dados que permitem caracterizar a população educativa com NEE.
BOAS PRÁTICAS
O reconhecimento de práticas bem sucedidas, no âmbito das NEE, levou à recolha de alguns exemplos, passíveis de inspirar novas práticas de qualidade.
REDES
A rede escolar pública dispõe de meios humanos e materiais para prover à inclusão de alunos com NEE, nesta funcionam unidades de apoio a alunos surdos, com multideficiência, com perturbações do espectro do autismo e cegos.
PERGUNTAS FREQUENTES
A consulta a perguntas mais frequentes deverá ser feita aqui.
REQUISIÇÃO ONLINE
Requisição Online de manuais escolares em formatos acessíveis.

Lei n.º 21/2008 de 12 de Maio
Primeira alteração, por apreciação parlamentar, ao DL n.º 3/2008, de 7 de Janeiro, que define os apoios especializados a prestar na educação pré -escolar e nos ensinos básico e secundário dos sectores público, particular e cooperativo.
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Propomos ainda a leitura das RESPOSTAS dadas às dúvidas apresentadas questões colocadas pelos participantes no Encontro Temático sobre Educação Especial, realizado em Junho.
*

7 de novembro de 2008

LPDM - Programa de Intervenção Precoce



Cada criança é única e existe na interdependência da sua Família.

No Programa Intervenção Precoce da LPDM acreditamos que as famílias deverão ser o centro da intervenção, sendo que para nós "Famílias" inclui a criança, pais, irmãos ou outros cuidadores.

É para cada Família que nos direccionamos, é a ela que queremos chegar, e com cada Família caminhamos para uma abordagem em parceria de forma a apoiá-la na liderança do seu projecto de vida.

Objectivos

Criar condições facilitadoras do desenvolvimento global da criança com vista a uma maximização das suas potencialidades e conquista de uma progressiva funcionalidade e autonomia.

Informar e apoiar as famílias incentivando a sua participação numa perspectiva de trabalho em parceria;

Incentivar e apoiar a inserção social e pré-escolar da criança com necessidades especiais;

Optimizar os recursos existentes e as rede formais e informais de inter-ajuda, fortalecendo a articulação entre os diversos agentes de intervenção (família, profissionais da LPDM e outros agentes da comunidade).

O Programa de Intervenção Precoce destina-se a Famílias com Crianças dos zero aos seis anos que apresentam uma condição de deficiência (deficiência motora, mental ou multideficiência) ou outra situação de risco

Áreas de intervenção:
  • Apoio à integração em creches/Jardins de Infância
  • IntervençãoTerapêutica Pediátrica
    - Fisioterapia
    - Terapia ocupacional
    - Terapia da Fala
    - Psicomotricidade
  • Consulta de Fisiatria
  • Aconselhamento, prescrição e adaptação de ajudas técnicas
  • Intervenção Social e Comunitária
    - Apoio à Família
    - Articulação com parceiros da comunidade
  • Actividades Lúdico-recreativas

Retirado de LPDM - Programa de Intervenção Precoce - regulamento específico -


A Fundação Liga - LPDM



A LPDM Centro de Recursos Sociais é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sem fins lucrativos, que desenvolve a sua actividade com vista à promoção da inclusão social das Pessoas de todas as idades, em situação de desvantagem, particularmente pessoas com deficiência ou doença crónica e suas Famílias.

A sua intervenção realiza-se através da prestação de serviços na área da Acção Social, da Educação, da Saúde, da Formação Profissional e Emprego, da Arte, Desporto e Recreio.

Na sua actuação, a LPDM, rege-se pelos princípios éticos do respeito pela diversidade e dignidade humana, de defesa do direito de todos à igualdade de oportunidades e ao exercício da cidadania, e de combate a todas as formas de discriminação que tenham fundamento na deficiência, origem étnica, idade, sexo ou condição humana.

Retirado de LPDM Programa Intervenção Precoce - regulamento específico -


LPDM Centro de Recursos Sociais
Rua do Sítio ao Casalinho da Ajuda
1349-011 Lisboa

Contacto:21 361 69 10


Sonhos e Segredos




Os dois primeiros posts foram exemplificativos do que temos feito como mamãs de meninos muito especiais: Comunicar e Partilhar.
A dolorosa (mas enriquecedora) experiência de ser mãe de um menino tão especial tem desenvolvido em mim outras vontades, talvez mais interessantes do que comunicar e partilhar.
Sonho Criar e Ajudar
Ajudar crianças como o meu JP. Ajudar pais como nós.
Como estou tão envolvida na recuperação do meu filho, esse será um projecto a longo prazo.
Mas tudo começa com um sonho.

E foi assim que ficaram a saber um segredo meu.


Partilha...


Recebi, com muito agrado, este convite de PARTILHA.

Diariamente, conto a história do meu lindo Afonsinho e da sua luta por uma vida melhor, pela oportunidade de poder sorrir, de poder ser feliz, passos, para mim tão importantes, como andar, correr e falar...


Neste nosso caminho encontrei uma PARTILHA fantástica com outras mães, que como eu, lutam diariamente pelos seus filhos.


Estas amigas, amigas de coração, de sentimentos, de empatias e simpatias, de disponibilidade, de partilha diária que me acompanham, me aconselham, me apoiam, com o seu abraço forte e o seu sorriso...


Espero neste espaço, poder deixar, algo de útil, que vos ajude, nos ajude, neste nosso caminho que se faz caminhando...


Comunicação


«Se perdesse todas as minhas capacidades, todas elas menos uma, escolheria ficar com a capacidade para comunicar, porque com ela depressa recuperaria tudo o resto»


Daniel Webster