25 de outubro de 2013

Teatro Infantil Didático "Em Busca da Pérola do Calor"

A nossa peça de Teatro Infantil Didático sobre a Astronomia, "Em Busca da Pérola do Calor", estará em cena no dia 2 de Novembro de 2013 na Biblioteca Municipal D. Dinis, em Odivelas, às 15h00.

Convidamos todas as crianças e as suas famílias a embarcar nesta valente aventura pelos Planetas do nosso Sistema Solar e a passar uma óptima tarde na Biblioteca!

Esta original peça de Teatro visa despertar o interesse das crianças pela Astronomia, criando a oportunidade de aprenderem, de forma divertida, um pouco mais sobre este imenso Universo cheio de estrelas, cometas, asteróides, luas e lugares únicos.

O espetáculo destina-se a crianças maiores de 5 anos, mas os irmãos mais novos serão sempre bem-vindos.

Reserve os seus lugares e obtenha mais informações, através dos seguintes contactos:

telefone:   92 689 11 90  //  91 680 26 32
e-mail:   info.muzumbos@gmail.com

Sinopse: Violeta e o Professor Pégaso descobrem que é preciso encontrar uma nova pérola do calor para voltar a aquecer o Planeta Terra com os raios do Sol. Começa uma emocionante aventura espacial à descoberta dos Planetas que giram à volta do Sol. Sabes qual é a cor de Neptuno? E quantos anéis tem Saturno? Aperta o cinto e vem conhecer os planetas nesta viagem pelo Espaço!

Entrada: 3 Euros


Bom espectáculo!

A equipa Muzumbos
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Muzumbos, Associação Cultural
Telefone: 92 689 11 90 || 91 680 26 32
Facebook: www.facebook.com/Muzumbos


16 de outubro de 2013

Imagina ☞ um mês de desafios e oportunidades: BICA 170 - Outubro 2013


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BICA 170 – Outubro 2013


Participe gratuitamente nas palestras da Imagina em Curitiba


Palestra na FAE Centro, em Curitiba, em Agosto de 2012
Durante este mês de outubro de 2013, a Imagina vai até Curitiba. No dia 17 de outubro, iremos organizar duas palestras sobre Tecnologia, Inclusão e Acessibilidade: uma na Secretaria de Estado da Educação do Paraná e outra na Universidade Federal do Paraná.
Estamos também organizando o curso "Vox4all – Criar, Comunicar e Aprender com tablets". INSCREVA-SE JÁ!

Receba gratuitamente o software inVento em Belo Horizonte


Exemplo de caderno digital feito no software Aventuras 2.
A Imagina, em parceria com a Lumen Equipamentos Terapêuticos e Associação Mineira de Reabilitação, está organizando ainda durante o mês de outubro de 2013, o curso Comunicação, Linguagem e Símbolos. Fazendo a INSCRIÇÃO, você recebe GRÁTIS o software INVENTO.

Quer saber como foram as palestras da Imagina em Nova Lima e em Belo Horizonte?


Patrícia Correia iniciando a palestra \
Tal como anunciado, a Imagina já realizou duas palestras sobre o tema "Tecnologia, Inclusão e Acessibilidade". As instituições parceiras nesta organização foram a Secretaria Municipal de Nova Lima e a FAMINAS – Faculdade de Minas em Belo Horizonte. Veja as novidades e as fotos dos eventos!

Oscar Feels – novo produto desenvolvido pela Imagina na área da literacia emocional


OscarFeels
Em breve poderá dispor de uma nova aplicação para a promoção do crescimento emocional da criança, para o seu smartphone ou tablet (iOS, Android e Windows 8/Phone), em Português (PT e BR), Inglês e Espanhol.
A aplicação explora as quatro emoções básicas – felicidade, medo, tristeza e raiva, através de histórias, que retratam, cada uma delas, um dia na vida do Óscar.

myHealthPass – veja o vídeo do seu passaporte para a saúde


QR code myHealthPass
MyHealthPass é um aplicativo para ultrapassar barreiras de comunicação em casos de emergência médica. Pode ser utilizado por quem viaja para um país do qual não domina a língua, mas também por cada um de nós, quando, por qualquer razão inesperada, ficamos impossibilitados de comunicar através da fala.

Tutoriais Vox4all – Como gravar sons e incorporá-los nas células


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Leia o novo artigo dos tutoriais Vox4all®, aprenda a gravar sons e a incorporá-los nas células. Pode assim produzir os seus próprios efeitos sonoros ou gravar a voz da mãe, da terapeuta ou da namorada.

Combining Research, Theory and End User Experiments for Suitable AAC Apps


Al Cook a apresentar a comunicação
Mafalda Mendes, da Imagina, participou na 12th European AAATE Conference, com a comunicação "Combining Research, Theory and End User Experiments for Suitable AAC Apps".
Outros momentos importantes foram as comunicações de Al Cook e Alan Newell, com o título "Design for us, not for you!" e de Sarah Blackstone, "Communication Access for all: AAC/AT Practices, Policies, and Technologies".

Imagina e Metasys dinamizaram oficinas no IV Seminário de Educação e Tecnologia em Piraí


Patrícia Correia apresentando a Imagina e o trabalho que esta empresa portuguesa vem desenvolvendo no Brasil.
No passado mês de setembro de 2013, decorreu em Piraí, no Estado do Rio de Janeiro, o 4º Seminário Educação e Tecnologia organizado pela Secretaria Municipal de Educação de Piraí. A Imagina e a Meatsys dinamizaram oficinas bastante práticas sobre as soluções e softwares para a educação.
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A Felicidade no seu Congresso da Grande Idade.




Felicidade, 
O NOVO PARADIGMA PARA O ENVELHECIMENTO
PAINEL DE DISCUSSÃO - CONGRESSO DA GRANDE IDADE. 6 e 7 Dezembro. Lisboa. Inscrição 35€.

PAINEL

FELICIDADE O NOVO PARADIGMA PARA O ENVELHECIMENTO
MODERADORA: Drª Fernanda Freitas
Monsenhor Feytor Pinto, Mário Zambujal, Dr. Ricardo Araújo Pereira, Dr. Luís Leite Ramos, Dr. Rui Brites.



Ao nível das Nações Unidas a Felicidade, é um novo indicador de desenvolvimento humano, o FIB (Felicidade Interna Bruta).
É hoje comum falar-se na frustração dos técnicos por não encontrarem indicadores que possam orientar a sua atividade e também é fácil de concluirmos que as pessoas idosas tem necessidades que muito ultrapassam as condições físicas dos equipamentos destinados aos seus cuidados e serviços bem como às propostas que lhes fazemos para ocupar a sua vida.
O objetivo é deixarmos as patetices das nossas ofertas dirigidas a um velho estigmatizado, inútil, incapaz, doente e carenciado e partirmos para modelos que possam tornar a vida das pessoas mais feliz. Mas será que é possível ser feliz a envelhecer? Será que a felicidade é de facto um indicador a ter em conta? E será que as pessoas idosas encontram a felicidade nos bailaricos, ocupações e propostas de lazer que sempre estamos a fazer e que sempre fizemos?
Procurar promover felicidade não é fácil quando começamos a ter dificuldade de subir escadas. O que será que devemos procurar fazer para um envelhecimento mais feliz? Contar anedotas? Ou insistir em que se mantenham níveis de funcionalidade e utilidade? Ou simplesmente não nos preocupar-nos com isso e responder só às questões mais essenciais, como sejam os cuidados de higiene, conforto e alimentação?  
PREÇO - 35€  



INCLUI - Pasta com Documentação, Crachá de Identificação, Certificado de Participação, com designação das horas de formação, participação no Congresso da Grande Idade, Ciclo de Debates, e Entrada no Recinto da Feira de 4 a 8 de Dezembro de 2013 (Portugal Maior e Natális). Mais informações: Tel. 969042537 / 919711797.
    
  O MAIOR CONGRESSO DE PORTUGAL EM 2013


 
  [>>INSCRIÇÃO<<]        [>>PROGRAMA<<]

11 de outubro de 2013

Autonomia e Vida Independente - INR

Depois do evento do passado dia 7 "Greve de Fome por uma Vida Independente" organizado por Eduardo Jorge (Tetraplégicos) e apoiado pelo Movimento (d)Eficientes Indignados, o INR, I.P. coloca hoje à disposição dos cidadãos o endereço de email vidaindependente@inr.msess.pt, para que cada um possa participar na elaboração de legislação sobre Autonomia e Vida Independente.


Temos 60 dias para participar.



Apesar de ser utilizada a palavra "eventual", no site do INR, esclarecemos desde já o Sr. José Serôdio e seus colaboradores que o compromisso assumido não foi uma legislação eventual, mas sim uma legislação real

Dia 7 de Outubro iniciámos uma luta e estamos cheios de vontade de a travar.

Mais vale rebaixarem o passeio na Assembleia da República para que possamos fazer uma EVENTUAL nova visita.


Formação INR

Formação

É missão do INR, I.P., promover os direitos das pessoas com deficiência através da dinamização de acções de formação e de informação na área da reabilitação e das acessibilidades que contribuam para o desenvolvimento das políticas nacionais de prevenção, habilitação, reabilitação e participação das pessoas com deficiências ou incapacidade.

Acreditação

O INR, IP, é uma entidade acreditada pelo Sistema de Acreditação de Entidades Formadoras nos seguintes domínios:
  • concepção de intervenções, programas, instrumentos e suportes formativos,
  • organização e promoção das intervenções ou actividades formativas,
  • desenvolvimento/execução de intervenções ou actividades formativas, com oferta formativa nas seguintes áreas de educação e formação:
         720 - Saúde
         769 - Serviços sociais - programas não classificados noutra área de formação.


Contactos

Fátima Alves: mailto:fatima.alves.silva@inr.msess.pt
Telefone: 21 792 95 00  Fax: 21 792 95 09
Maria Manuela Branco: mailto:manuela.s.branco@inr.msess.pt
Telefone: 21 792 95 00  Fax: 21 792 95 09


9 de outubro de 2013

A Educação tem que ser mesmo Inclusiva?

Depois de algumas dezenas de anos em que o termo “Educação Inclusiva” (EI) andou nos documentos de organizações internacionais, nas legislações nacionais, nos discursos políticos e nas preocupações académicas, é tempo de perguntar se afinal não fomos iludidos quando escolhemos este caminho.
O termo Educação Inclusiva está atualmente tão embutido na linguagem comum que nos leva a desconfiar deste seu aparente unanimismo. Na verdade, “o pobre desconfia quando a esmola é grande…”.  Muito se tem escrito sobre o que é a Educação Inclusiva e gostaria de dizer o que, na minha opinião, a EI não é:
Em primeiro lugar a EI não é um favor que se faz aos alunos com dificuldades e às suas famílias. Por vezes se pensa que “eles” (???) estariam melhor numa escola especial mas é mais humano que frequentem uma escola regular”. Hoje sabemos que a presença de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) em escolas regulares não é devido ao sistema educativo ser “bonzinho” mas é um direito de todas as crianças. Não só as crianças com NEE têm direito a ser educadas com os seus colegas sem NEE, como os alunos sem NEE têm direito a não ser privados do conhecimento, do convívio e da interação com os seus colegas que têm dificuldades. A EI permite a todos os alunos um alargamento dos seus horizontes ao nível das relações humanas, da socialização e da aprendizagem. 
Não se pode pois dizer que estamos a fazer um favor aos alunos com NEE e às suas famílias, menos ainda se pode dizer que estes alunos estão só “administrativamente” nas escolas. Uma escola saudável é aquela que permite a todos os alunos viver as experiências que mais se aproximem da heterogeneidade e dinâmica da nossa sociedade. Isso é a EI.

Em segundo lugar a EI não é um meio mais barato de educar alunos com NEE. Por vezes surgiu essa “esperteza” de pensar que se fossem fechadas as escolas especiais e os alunos com NEE educados em escolas regulares se pouparia muito dinheiro. Não é verdade e por muitas razões: antes de mais porque continuamos a precisar de estruturas e técnicos de apoio quando os alunos estão em escolas regulares, depois porque as exigências inerentes à frequência de uma escola regular aumentam as necessidades de apoio aos alunos com dificuldades enfim porque é preciso adaptar muito mais condições para que o aluno possa participar e desenvolver atividades numa sociedade “aberta”. 
É pois errado pensar na EI como sendo uma forma mais barata de educação. Para ser competentemente realizada a inclusão precisa de professores especializados, de outros técnicos, de apoio pedagógico, de acessibilidade, da montagem e funcionamento de um sistema de atenção particular às necessidades deste aluno e da sua família e comunidade. É pois cara. Não despesista mas cara. É por este motivo que quando são atrasados, retirados ou  “racionalizados” recursos essenciais para a educação destas crianças, isso constitui uma liquidação da EI.
Em terceiro lugar a EI não tem alternativa. Ou melhor… tem… mas não é a mesma coisa… Afinal qual é alternativa à EI?  Dirão: criar escolas separadas para educar os alunos com NEE. Hoje sabemos que as escolas especiais – independentemente da sua vontade, projeto e sentido benigno da sua missão – são estruturas que não são adequadas para preparar o aluno para uma vida de plena cidadania numa sociedade complexa e exigente como a nossa. Educar separadamente alunos por causa das suas dificuldades levar-nos-ia a uma situação insustentável: teríamos que começar por separar os alunos com NEE e depois progressivamente todos os outros que vão evidenciando dificuldades, enfim uma situação insustentável até no mais elementar nível da gestão do sistema educativo. A EI não tem alternativa credível e os professores e os pais sabem-no melhor que ninguém.
No momento presente debatemo-nos com graves dificuldades para manter e melhorar a nossa proposta de EI em Portugal.  Muitas das dificuldades que se apontam não são inerentes à EI mas sim ao modelo, aos recursos disponíveis e à determinação que se põe no seu desenvolvimento.  A crise económica diminuiu os recursos que se afetam à Educação. E até agora, depois de um princípio de ano letivo em que os professores de Educação Especial não foram colocados, em que os técnicos dos Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) não sabem da sua carreira, em que não temos ideia de como é que se vão resolver as vias profissionais de alunos com NEE, no momento em que muitos pais de alunos com NEE são aconselhados a deixar os filhos em casa porque as escolas não têm meios para os receber; neste momento é preciso dizer que os problemas da inclusão se resolvem com mais inclusão e não, e nunca, com menos inclusão. Ou será que queremos tratar uma planta desidratada com uma terapia de restrição de água?


Professor Universitário e presidente da Pró-Inclusão – Associação Nacional de Docentes de Educação Especial. O autor escreve segundo o Acordo Ortográfico.
fonte: Público 
(http://www.publico.pt/n1608519)

7 de outubro de 2013

por uma Educação Inclusiva de Qualidade




Concentração Nacional por uma Educação Inclusiva de Qualidade
9 de Outubro, Quarta –feira, às18h00, frente ao Ministério da Educação e Ciência (MEC), Av. 5 de Outubro – Lisboa.

Portugal faz há décadas uma corajosa e decidida aposta na Inclusão de alunos com dificuldades na Escola Pública. Não podemos deixar de honrar esta aposta sufragada através de leis e compromissos internacionais. A escola no
... seu todo e todas as escolas do país estão convocadas para o compromisso de melhorar a oferta educativa para todos os alunos numa base de Equidade e de Eficiência. Só assim poderá haver a Inclusão a que as crianças e jovens têm direito e as famílias exigem.
O início deste ano lectivo de 2013/2014 encontra-se marcado por graves atropelos aos direitos educacionais dos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) e aos direitos das suas famílias. A forma como o apoio aos alunos com NEE se encontra organizada indicia uma grave diminuição de recursos, um atraso insuportável na provisão dos serviços de apoio a estes alunos e uma falta de resposta capaz e competente das escolas. Não adianta falar em Necessidades Educativas se não forem providenciadas as inerentes respostas.
Apelamos para que o MEC encare e resolva, com urgência e competência, os problemas que desde o início do mês de setembro têm vindo a ser identificados e cuja solução é inadiável; apelamos para as forças políticas para que se solidarizem com os direitos dos alunos com NEE e suas famílias; apelamos para que a sociedade civil esteja vigilante e não se conforme com dados "administrativos" que mascaram a maior redução de apoios educativos que há memória no regime democrático. Sem estes recursos "Inclusão" é uma palavra vã e sem conteúdo.
Denunciamos algumas das situações inadmissíveis que gravemente afectam a qualidade da educação e inclusão dos alunos com NEE:
1. Existem alunos que por falta de apoios na escola são aconselhados a ficar em casa, encontrando-se os pais completamente desinformados e perplexos, sem saber onde colocar os filhos e em que condições esta colocação será feita.
2. A Colocação tardia dos Professores de Educação Especial inviabiliza um bom planeamento dos serviços e mesmo da elaboração dos Planos Educativos Individuais (PEI) e está a comprometer o acompanhamento de um grande número de alunos com NEE de carácter permanente.
3. Apesar de não existir qualquer evidência sobre a diminuição do número de alunos com NEE, o número de docentes de Educação Especial é inferior ao do ano passado. Há escolas sem qualquer docente de EE.
4. É preciso repensar o modelo que o Ministério da Educação está a propor aos Centros de Recursos para a Inclusão (CRI). As respostas têm sido insatisfatórias: recrutamento de técnicos inexperientes; um tempo de atendimento manifestamente insuficiente face às necessidades dos alunos; a inexistência de horário para que os técnicos se articulem e planifiquem com os professores. Trata-se de um modelo que necessita de uma urgente remodelação como tem sido aliás, repetidamente, afirmado pelos próprios CRI's.
5. Existem escolas onde os alunos com NEE estão privados de frequentar a classe regular, frequentando sim, exclusivamente, as unidades de ensino especializado. O Ministro disse mesmo que "eles" só lá estão em termos administrativos". Algumas destas unidades estão, pois, a converter-se em guetos e espaços de segregação e de exclusão destes alunos. É imperiosa a avaliação destas unidades.
6. O Sistema Nacional de Intervenção Precoce precisa de ser articulado com os serviços de EE de modo a que, sempre que se justifique, se processe a necessária colaboração e sem prejuízo do superior interesse da criança.
7. A Transição para a Vida Pós Escolar está "em terra de ninguém". A Portaria 275A não é aplicada e não foi revista nem substituída. Como é que está a ser planeada a frequência do secundário dos alunos com NEE? Há uma enorme carência de cursos de Formação Profissional adequada aos jovens com NEE e outras respostas. Os alunos com NEE transferidos para escolas profissionais (cursos profissionais), deveriam continuar a usufruir das medidas previstas no Dec.-Lei 3/2008. É indispensável que o Ensino Profissional integre professores especializados capazes de apoiar o desenvolvimento de competências profissionais.
8. A necessidade de mais professores e intérpretes de LGP para dar resposta a alunos com deficiência auditiva/surdez.
9. A ineficácia nas formas como a CIF tem sido utilizada e aplicada, quer no processo de avaliação dos alunos e de decisão das respostas que devem ser dadas, quer na elaboração e desenvolvimento dos PEI.
10. É necessário repensar e reestruturar a Formação Inicial e Especializada no campo da Educação Especial.

O desenvolvimento e aprofundamento da Educação Inclusiva é uma tarefa árdua e exigente que implica uma profunda reforma da escola no seu todo.
Manifestamos toda a disponibilidade e empenho para dialogar e aprofundar a discussão, de forma a encontrar soluções capazes de manter o que até agora se conseguiu e permitindo fazer mais e melhor, mesmo com recursos mitigados.

3 de outubro de 2013

CONCENTRAÇÃO NACIONAL POR UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE QUALIDADE

A Pró – Inclusão – Associação Nacional de Docentes de Educação Especial juntamente com a Associação “Pais em Rede” convoca uma CONCENTRAÇÃO NACIONAL POR UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE QUALIDADE frente ao Ministério da Educação na Av. 5 de Outubro. 
A concentração terá lugar no dia 9 de Outubro pelas 18h00
 
Pedíamos que divulgassem esta informação junto dos vossos Agrupamentos/colegas e esperamos encontrar-nos nesta jornada cívica a favor a Equidade e Inclusão em Educação. 

Nuno Crato e os alunos com necessidades especiais

No nosso país, se considerarmos um conjunto de variáveis que afetam o desenvolvimento de uma criança com necessidades educativas especiais (NEE), tal como, as atitudes da sociedade em geral em relação à diferença, a falta de consenso quanto a determinados conceitos essenciais para a compreensão dos seus problemas, a falta de conhecimentos que permitam elaborar intervenções eficazes para estas crianças e a falta de recursos necessários para implementar essas intervenções, verificamos que não só as crianças com NEE se confrontam com enormes desafios e com o fantasma do insucesso sempre a pairar-lhes por cima, mas também que os seus pais sentem o peso enorme de umstress contínuo que, tantas vezes, os leva ao desespero ou a um sentimento de incerteza incontornável.
Nesta matéria, Nuno Crato provou que assim é. Que o sistema educativo não parece voltado para a educação das crianças com NEE ao afirmar, numa entrevista televisiva, que os alunos com NEE seriam uma espécie de "convidados indesejáveis", assim se deduz, reduzidos a uma "questão administrativa" nas turmas onde se encontram "integrados". O ministro da Educação negligencia assim os direitos destes alunos, designadamente o direito a uma educação de qualidade, pautada pelos valores que regem o movimento da inclusão e, fundamentalmente, pelo princípio que a nossa Constituição prescreve, o da igualdade de oportunidades.
O que Nuno Crato não percebe é que a vontade de interação ou pertença motiva-nos a colaborar com os outros e a desenvolver atitudes que levam à defesa dos interesses e dos direitos de quem mais necessita. Diria que este é um princípio indelével que nos torna solidários, mais, que nos torna humanos. Os valores sociais e de cooperação devem projetar-nos para além do individualismo, para além da vaidade e subserviência políticas. Devem remeter-nos para uma consciência de solidariedade, para um sentido de comunidade em que todos nos sintamos interdependentes, conscientes do papel que cada um tem na sociedade onde se insere. Assim, o poder passa a ser, deve ser, muito mais do que a necessidade de dominar, de subjugar, de submeter seja quem for à sua vontade, neste caso, ao sacrifício, no oráculo da educação, de milhares de crianças com NEE. O poder deve ser um espelho da competência, da criatividade, da mestria, da obra e do reconhecimento público de quem o exerce. Nuno Crato, neste caso, não o soube ou não o quis exercer. Inclino-me mais para esta última premissa, pois exercer o poder, no caso da educação de alunos com NEE, significaria fechar cursos de especialização desnecessários em muitas instituições de ensino superior do país, contratar mais professores de educação especial e outros quadros técnicos especializados, reduzir o número de alunos por turma, alocar mais horas para que os professores pudessem, em colaboração, elaborar intervenções eficazes, alterar a legislação, dispensar técnicos superiores do seu ministério que não o estarão a aconselhar devidamente, enfim todo um conjunto de decisões que exigiriam muita coragem. Só que a coragem é inimiga do servilismo.
por LUÍS DE MIRANDA CORREIA, PROFESSOR CATEDRÁTICO EMÉRITO, UNIVERSIDADE DO MINHO
In: DN via FB

Imagina: ✈ Bem vindos a bordo com myHealthPass


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BICA 169 – Setembro 2013


myHealthPass viaja pelo mundo na revista UP da TAP


myHealthPass na UP
A revista UP da TAP, no número de outubro 2013, apresenta a todos os seus passageiros a aplicação myHealthPass, que permite ao paciente ter "sempre disponível e à distância de um toque, de forma rápida, precisa e eficaz, toda a informação essencial para o médico que o atende".

Cursos presenciais em Belo Horizonte sobre software da Imagina para computador


Participantes do curso em Belo Horizonte construindo as suas atividades com software da Imagina
Em parceria com a Lúmen Equipamentos Terapêuticos e a AMR – Associação Mineira de Reabilitação, vamos organizar em Belo Horizonte (MG – Brasil) cursos sobre o software da imagina: Comunicar com Símbolos, inVento e Aventuras 2.
Nos dias 24 e 25 de outubro, aprenda a criar recursos adaptados para a comunicação e aprendizagem com 3 softwares totalmente inclusivos. No dia 23 de novembro, teremos um curso avançado para criação de atividades interativas e totalmente personalizáveis.

Cursos presenciais sobre o Vox4all no Brasil – confira as datas e locais


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A Imagina está a organizar cursos presenciais sobre o novo software de comunicação e aprendizagem desenvolvido para tablets e smartphones, o Vox4all.
Nos dias 18 e 19 de outubro, vamos estar em Curitiba e, de 8 e 9 de novembro, vamos estar em Belo Horizonte.
Saiba o que vai aprender e como se pode inscrever.

Seminário Tecnologia, Inclusão e Acessibilidade no CRTIC do Porto e no Hospital Garcia da Orta em Almada


Pormenor do Vox4all e dos Cartões com Símbolos
O Centro de Formação Imagina continua a percorrer Portugal de norte a sul realizando o seminário Tecnologia, Inclusão e Acessibilidade em diversas instituições.
No próximo mês de outubro de 2013, iremos estar em Almada, no Centro de Desenvolvimento da Criança Torrado Silva do Hospital Garcia de Orta a 8 de outubro das 14:30 às 16:00 (este evento é restrito para profissionais do Hospital Garcia de Orta).
No próximo mês de novembro de 2013, iremos estar no CRTIC do Porto, nomeadamente no Auditório da Escola do Cerco a 20 de novembro das 16:00 às 18:00.

Já ouviu falar do "EMEL em Movimento"? – Concurso de financiamento para entidades sem fins lucrativos.


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As dificuldades de financiamento de instituições é cada vez mais difícil nos dias de hoje. Concursos como o "EMEL em Movimento" permite às financiar os melhores projetos apresentados por IPSS.

Participação da Imagina nas Jornadas "Perturbações do Espetro do Autismo: Uma perspetiva longitudinal"


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A Imagina, no próximo dia 12 de outubro de 2013, irá participar nas Jornadas "Perturbações do Espetro do Autismo: Uma perspetiva longitudinal". Estas jornadas são organizadas pela APPDA Coimbra (Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo de Coimbra), e irão realizar-se no auditório do Hospital Pediátrico de Coimbra. A Imagina participará com a comunicação "O [...]

myHealthPass – o seu novo passaporte para a saúde


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Se vai viajar, mas não domina o idioma do país que vai visitar, a Imagina acaba de lançar a solução que lhe vai poupar muitas frustrações na hora de comunicar. MyHealthPass é a nova aplicação para smartphone e tablet assinada pela marca Imagina. Foi desenvolvida em colaboração com a Stand Clear que integra uma equipa de médicos experientes.

Tutoriais Vox4all – Como utilizar a biblioteca de símbolos


Leia o novo artigo dos tutoriais Vox4all® e veja como utilizar a biblioteca de símbolos incorporada na aplicação.
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A deficiência e a austeridade - JN

Crianças com necessidades educativas especiais ainda à espera de apoios

As crianças com necessidades educativas especiais (NEE) integradas no ensino regular ainda estão sem apoios específicos - como terapia da fala e fisioterapia -, devido ao atraso do Ministério da Educação e Ciência (MEC) na aprovação dos planos de ação e no financiamento dos Centros de Recursos para a Inclusão (CRI), denunciou ontem Rogério Cação, da direção da Federação Nacional das Cooperativas de Solidariedade Social (Fenacerci). O MEC promete dar resposta até amanhã.
O sistema é semelhante em todo o país: com a chamada "escola inclusiva", os alunos que antes frequentavam o ensino especial passaram a estar integrados no ensino regular, recebendo apoio especializado dos CRI. Estes, por sua vez, são geridos pelos próprios agrupamentos ou por organizações como a Associação de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental ou as CERCI (Cooperativas para a Educação e Reabilitação dos Cidadãos Inadaptados).
De acordo com Rogério Cação, os agrupamentos de escolas e os técnicos dos CRI desenharam os planos de ação antes mesmo do final do último ano letivo. "Não há nada que justifique este atraso. No ano passado, a situação já foi grave, porque houve cortes muito sérios no financiamento dos CRI da zona de Lisboa. Agora, duas semanas depois do início das aulas, não sabemos sequer se os planos foram aprovados e se o financiamento se mantém", criticou. Alertou que, "sem garantias, as organizações não podem avançar" e deu conta da existência de "atrasos significativos, nalguns casos desde Março, na transferência de verbas do MEC para CRI do Centro e Norte".
O presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), Manuel Pereira, confirmou "o atraso preocupante" na chegada dos técnicos às escolas e sublinhou que apenas ontem o CRI do agrupamento de escolas da sua área, Cinfães, recebeu autorização para a sua contratação. "A burocracia que se segue fará com que os alunos não tenham apoio antes de meados de outubro, o que é absolutamente incompreensível", disse.
Em resposta (...), o MEC assegurou ontem, através do gabinete de imprensa, que "a aprovação dos planos de ação de 2013/2014 e a respetiva dotação financeira serão comunicados às entidades que gerem os CRI até ao final da semana". Acrescentou que, durante a análise destes planos, se verificou que os critérios para atribuição de financiamento dos CRI para crianças com problemas mais graves podiam "conduzir à não-concessão de apoio terapêutico a um número muito significativo de alunos que, em grau diverso, se comprovou também dele necessitarem". "Face a essa situação, o MEC adotou procedimentos que permitissem o apoio a todos os alunos", conclui, escusando-se a esclarecer a que medidas se referia. Em relação aos pagamentos pendentes relativos a 2012/2013, o MEC disse que "a situação será regularizada muito em breve".