10 de janeiro de 2009

I Congresso da Federação APPC



Nos próximos dias 23 e 24 de Janeiro realizar-se-á o I Congresso da Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral.

Qualquer pessoa interessada no tema "PENSAR O FUTURO" pode participar, bastando para isso fazer a inscrição (que está disponível online no sítio da FAPPC, assim como outras informações).



Pelas palavras da Presidente do Executivo da Comissão Instaladora FAPPC,
Dra. Maria da Graça Andrada:

«Caros Amigos,
Neste I Congresso da Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral - FAPPC cujo lema é “Pensar o Futuro” pretendemos reunir todos os que lutam e trabalham para conseguir dar à criança, jovem e adulto com Paralisia Cerebral, todas as condições para um desenvolvimento máximo das suas potencialidades e os apoios a que têm direito para uma vida plena em igualdade de oportunidades.
A Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral – APPC, que iniciou a sua acção em 1960 tem um passado com larga experiência, partilhada por Pais, Pessoas com Deficiência, e Técnicos que seguramente será linha condutora para o nosso trabalho futuro.
Os temas que vão ser abordados por especialistas nas várias áreas vão, desde aspectos científicos e de investigação, à intervenção e aos apoios técnicos e sociais.
Derrubar barreiras, criar estruturas de apoio, promover oportunidades integradas numa sociedade livre e democrática são os nossos objectivos.
Contamos com a vossa presença e transcrevemos o poema de um dos nossos jovens.»

Maria da Graça de Campos Andrada
Presidente do Executivo da Comissão Instaladora da FAPPC




“Derrubemos


Amigo, ajuda-me a passar aquela passadeira
da vida, o degrau alto.
Ajuda-me sem pena, com a amizade que nos
une; vamos ao teatro, a um centro de saúde,
vamos andar de metro... e com a ajuda dos
amigos do mundo derrubemos essa barreira.
Erro quando não grito, quando vejo o mal e
me calo, erro quando me acomodo ao fácil;
quando me deixo estar nos braços da minha mão.
Fico parado em frente de mil carros... os
bolsos semi-vazios impedem-me de ir aonde a
mente quer.
Rua cheia de passos (de pessoas), as rodas da
cadeira não passam por entre a mente de
quem nos ama.”


Nelson Moniz em “Raios de Vidas”
Edição APPC / Fundação Calouste Gulbenkian 2003

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