Nos próximos dias 23 e 24 de Janeiro realizar-se-á o I Congresso da Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral.
Qualquer pessoa interessada no tema "PENSAR O FUTURO" pode participar, bastando para isso fazer a inscrição (que está disponível online no sítio da FAPPC, assim como outras informações).
Pelas palavras da Presidente do Executivo da Comissão Instaladora FAPPC,
Dra. Maria da Graça Andrada:
«Caros Amigos,
Neste I Congresso da Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral - FAPPC cujo lema é “Pensar o Futuro” pretendemos reunir todos os que lutam e trabalham para conseguir dar à criança, jovem e adulto com Paralisia Cerebral, todas as condições para um desenvolvimento máximo das suas potencialidades e os apoios a que têm direito para uma vida plena em igualdade de oportunidades.
A Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral – APPC, que iniciou a sua acção em 1960 tem um passado com larga experiência, partilhada por Pais, Pessoas com Deficiência, e Técnicos que seguramente será linha condutora para o nosso trabalho futuro.
Os temas que vão ser abordados por especialistas nas várias áreas vão, desde aspectos científicos e de investigação, à intervenção e aos apoios técnicos e sociais.
Derrubar barreiras, criar estruturas de apoio, promover oportunidades integradas numa sociedade livre e democrática são os nossos objectivos.
Contamos com a vossa presença e transcrevemos o poema de um dos nossos jovens.»
Maria da Graça de Campos Andrada
Presidente do Executivo da Comissão Instaladora da FAPPC
Presidente do Executivo da Comissão Instaladora da FAPPC
“Derrubemos
Amigo, ajuda-me a passar aquela passadeira
da vida, o degrau alto.
Ajuda-me sem pena, com a amizade que nos
une; vamos ao teatro, a um centro de saúde,
vamos andar de metro... e com a ajuda dos
amigos do mundo derrubemos essa barreira.
Erro quando não grito, quando vejo o mal e
me calo, erro quando me acomodo ao fácil;
quando me deixo estar nos braços da minha mão.
Fico parado em frente de mil carros... os
bolsos semi-vazios impedem-me de ir aonde a
mente quer.
Rua cheia de passos (de pessoas), as rodas da
cadeira não passam por entre a mente de
quem nos ama.”
Nelson Moniz em “Raios de Vidas”
Edição APPC / Fundação Calouste Gulbenkian 2003
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