29 de abril de 2009

Curso Compreender o Envolvimento para Promover o Desenvolvimento

Curso Compreender o Envolvimento para Promover o Desenvolvimento
Avaliação e Intervenção em Contexto de Creche e Jardim de Infância
06.06.2009 - ANIP
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Envolvimento não se foca nos conteúdos da actividade, mas sim na qualidade destes. Falamos de envolvimento quando uma criança está intensamente envolvida numa actividade.
Uma boa creche ou jardim-de-infância tem de ser eficaz nos dois critérios: só dar atenção ao bem-estar emocional e um clima positivo não chega, enquanto esforços para conseguir envolvimento só terão impacto se uma criança se sente à vontade e livre de constrangimentos emocionais.
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Destina-se a:
Todos os profissionais a desempenharem actividades em contexto de creche e jardim-de-infância: Educadores, Auxiliares de acção educativa, Téc. Serviço Social, Psicólogos, Licenciados em Ciências da Educação, Pais...

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MAIS INFORMAÇÕES NO SÍTIO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE INTERVENÇÃO PRECOCE.
CLIQUE AQUI PARA VER O FOLHETO INFORMATIVO

27 de abril de 2009

AJUTEC

Feira Internacional de Ajudas Técnicas e Novas Tecnologias para Pessoas com Deficiências
7 a 10 de Maio
10h - 20h
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Programa
(sujeito a alterações)
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Workshop "Marketing para a Saúde"
Palestrante: Carlos Brito / 9 de Maio
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"Fórum Internacional de Doenças Neuromusculares"
Org.: Associação Portuguesa de Doentes Neuromusculares / 9 de Maio
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"Dor na coluna? Saiba o que um Fisioterapeuta pode fazer por si!"
Org.: Associação Portuguesa de Fisioterapeutas / 9 e 10 de Maio
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"Jornadas de Enfermagem"
Org.: Formasau Revista Sinais Vitais / 9 de Maio
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"Saúde em Pé - Pé Geriátrico, Pé Pediátrico, Pé Diabético, Pé Desportista"
Org.: Associação Portuguesa de Podologia / 9 de Maio
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Cães Guia
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Espaço Fisioterapia com diversas acções
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Actividades Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão:

  • Terapia pela Dança / 7 de Maio
  • Grupo Postural Terapia pela Música / 8 e 9 de Maio
  • Aplicação das Tecnologias de ponta em boas práticas de MFR / 11h de 9 de Maio
  • Reabilitação pelo movimento "Todos em Movimento" / 14h30 de 9 de Maio
  • Abordagens multidisciplinares inovadoras em MFR / 15h30 de 9 de Maio

MAIS INFORMAÇÕES EM http://www.normedica.exponor.pt/

15 de abril de 2009

Aprender a Ler






A Alfabetização é definida como um processo no qual o indivíduo aprende do alfabeto e o utiliza como código de comunicação, construindo a gramática e as suas variações. Este processo não se resume apenas à aquisição dessas habilidades do acto de ler, mas também à capacidade de interpretar, compreender, criticar e produzir conhecimento.

Para que uma criança seja alfabetizada, torna-se necessário que passe por uma série de etapas de desenvolvimento, e só após estas estará preparada para a aquisição das competências de leitura e escrita. Consequentemente, considera-se o período compreendido entre os seis e os sete anos como a melhor altura para uma alfabetização bem sucedida. Tendo em conta factores como a maturidade da criança, os estímulos que recebeu por parte dos adultos e o seu próprio ritmo de aprendizagem, este processo poderá durar até dois anos, sendo este o período considerado adequado para que a criança obtenha um completo domínio da leitura e da escrita.

Segundo alguns pedagogos, a concentração da aprendizagem da leitura e da escrita num só ano poderá provocar alfabetização mecânica. Ou seja, a criança pode ler perfeitamente, correndo o risco de não perceber o que está a ler.
A criança constrói conhecimento, interpreta, pensa e procura soluções para novas situações que lhe surgem, no decorrer da sua própria experiência como observadora e exploradora do ambiente que a rodeia. Este processo de conhecimento enriquece o seu desenvolvimento intelectual, principalmente durante a Educação Pré-Escolar. É durante este período que a criança constrói a base da sua educação futura, sendo na Educação Pré-Escolar que a criança terá um primeiro contacto com o processo de aprendizagem.
Contudo há que ter em conta dois factores fundamentais que determinam a rapidez e a facilidade com que a criança aprende a ler e a escrever: o estímulo da família e da escola e o desenvolvimento do seu sistema nervoso.
Assim, para que a sua criança aprenda a ler e a escrever sem dificuldade e para que, acima de tudo, desenvolva o gosto pela leitura e escrita, bem como sinta vontade de explorar os novos horizontes que essa aprendizagem lhe proporcionará, deveremos ter em atenção alguns aspectos. A criança tem que ter uma boa auto-estima, segurança emocional e auto-confiança. Devemos sempre valorizar o que a criança diz, conversar “correctamente” com ela será um bom estímulo para a linguagem, pensamento e inteligência, evitando sempre infantilizar este discurso.

A família como pilar de educação, deve interessar-se pela vida escolar da criança, participando activamente em tudo o que isso representa (trabalhos de casa, reuniões da escola, entre outros). Cumulativamente deverá incentivar-se a criança a ler livros, a fazer uma aprendizagem lúdica, através de jogos, músicas e "teatrinhos". Estas actividades não só são altamente motivadoras, mas revestem uma importância significativa, devendo ter lugar quer em casa quer na escola.


Conhecendo como se desenrola todo este processo de aprendizagem e seguindo a actual conjuntura político-social do Plano Nacional de Leitura, a Cnotinfor lança o projecto Ler+ com Imagina: promoção da leitura e da literacia com recurso às TIC. Levando a cabo a realização de seminários gratuitos em diversas Bibliotecas Municipais, em estreita colaboração com as Autarquias, adaptando-se conteúdos e dinâmicas para cada organização.


Para quem tem Necessidades Especiais já há alternativas que podem e devem ser estudadas pela equipa técnica que acompanha a criança.


Trabalho de Aline Simoni,
Fonoaudióloga, Especialista em Linguagem
http://pt.wikipedia.org

artigo escrito por Patrícia Costa
Consultora Educacional da Cnoti

5 de abril de 2009

Projecto O SORRISO DA RITA


"FAZER SORRIR OUTRAS CRIANÇAS"
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Este projecto foi desenvolvido com o patrocínio do jornalista e escritor Mário Augusto, através da cedência dos direitos de autor dos seus dois livros puiblicados "Nos bastidores de Hollywood" e "Mais bastidores de Hollywood" e teve também o apoio do Banco Barclays.
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[Informações sobre eventos relacionados AQUI]
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As Ajudas Técnicas são essenciais para a reabilitação da criança com Paralisia Cerebral e devem ser atribuídas atempadamente, de modo a favorecer o máximo desenvolvimento das suas capacidades.
Nem sempre a atribuição das Ajudas Técnicas pelo sistema de Segurança Social, Saúde e Educação cumprem estes requisitos, sobretudo nos casos de material mais especializado e dispendioso.


O objectivo deste projecto foi o de colmatar estas falhas através da atribuição de Ajudas Técnicas .

O projecto contemplou 29 crianças de 9 núcleos da APPC: Braga, Guimarães, Viana do Castelo, Porto, Viseu, Coimbra, Leiria, Lisboa e Faro).

AJUDAS TÉCNICAS ATRIBUÍDAS:

7 cadeiras de rodas eléctrica / mecânica
10 cadeiras de posicionamento / transporte
3 cadeiras de banho
9 computadores / dispositivos de adaptação / apoios para a comunicação

Total da verba atribuída: € 39 525,75


EM NOME DE QUEM BENEFICOU COM ESTE PROJECTO
OBRIGADO A TODOS QUE COMPRARAM ESTES LIVROS!

Obrigado com um sorriso...
e esperança de que o projecto continue...
há crianças à espera...






INFORMAÇÃO DA DIRECÇÃO NACIONAL APPC

3 de abril de 2009

Síndrome de Aperger

A Síndrome ou transtorno de Asperger é uma síndrome do espectro autista que se diferencia do autismo clássico por não comportar nenhum atraso global no desenvolvimento cognitivo ou na linguagem do sujeito. A Síndrome de Asperger é, então, definida como uma perturbação do desenvolvimento que se manifesta por alterações na interacção social, na comunicação e no comportamento, estando classificada num subgrupo do espectro de autismo, com critérios de diagnóstico específicos.
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Em Portugal, estima-se que o numero de crianças afectadas ronde os 40 mil, verificando-se uma maior prevalência no sexo masculino - cerca de 5 rapazes para 1 rapariga.
Embora seja sempre fundamental um diagnóstico médico efectuado por um especialista, existem alguns sinais de alerta que pais, educadores e professores devem conhecer:
  • atraso na linguagem ou linguagem e/ou comunicação pobres, apresentando, muitas vezes ecolálias

  • dificuldades ao nível do pensamento abstracto
  • dificuldades de relacionamento social; interacção pobre entre pares
  • comportamento social e emocional desajustado
  • dificuldade em entender e expressar emoções
  • jogo simbólico e actividade imaginativa pobres ou ausentes
  • obsessão por determinados temas ou assuntos
  • comportamentos repetitivos e ritualistas
  • dificuldade de adaptação à mudança ou alteração de rotinas
  • atraso no desenvolvimento motor (motricidade fina e motricidade grossa)
  • hipersensibilidade sensorial (roídos, cheiros, sabores, luzes...)
  • baixo nível de tolerância à frustração

Embora as crianças portadoras de Asperger devam ser acompanhadas por técnicos especializados, indicamos algumas estratégias de intervenção/actuação que pais e professores podem aplicar no dia-a-dia:

  • manter contacto visual com a criança
  • dar ordens simples, claras e precisas, certificando-se de que a crianças as entendeu bem
  • elogiar e valorizar os esforços
  • não castigar; propor comportamentos alternativos
  • organizar o ambiente de forma adequada, evitando estímulos que possam distrair e/ou perturbar
  • preparar a criança para todas as mudanças de ambiente e/ou rotinas

Em Portugal, desde Novembro de 2003 que existe a APSA - Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger, que tem como missão informar e implementar acções de divulgação e sensibilização relacionadas com a Síndrome de Asperger, tendo como fim último a melhor integração possível destes indivíduos.