Este pretende ser um espaço de partilha entre Mães e entre Pais, Familiares e Amigos de Pessoas Especiais, como os nossos filhos... Um espaço que se espera útil, para quem nos lê
28 de novembro de 2013
25 de outubro de 2013
Teatro Infantil Didático "Em Busca da Pérola do Calor"
A nossa peça de Teatro Infantil Didático sobre a Astronomia, "Em Busca da Pérola do Calor", estará em cena no dia 2 de Novembro de 2013 na Biblioteca Municipal D. Dinis, em Odivelas, às 15h00.
Convidamos todas as crianças e as suas famílias a embarcar nesta valente aventura pelos Planetas do nosso Sistema Solar e a passar uma óptima tarde na Biblioteca!
Esta original peça de Teatro visa despertar o interesse das crianças pela Astronomia, criando a oportunidade de aprenderem, de forma divertida, um pouco mais sobre este imenso Universo cheio de estrelas, cometas, asteróides, luas e lugares únicos.
O espetáculo destina-se a crianças maiores de 5 anos, mas os irmãos mais novos serão sempre bem-vindos.
Reserve os seus lugares e obtenha mais informações, através dos seguintes contactos:
telefone: 92 689 11 90 // 91 680 26 32
e-mail: info.muzumbos@gmail.com
Sinopse: Violeta e o Professor Pégaso descobrem que é preciso encontrar uma nova pérola do calor para voltar a aquecer o Planeta Terra com os raios do Sol. Começa uma emocionante aventura espacial à descoberta dos Planetas que giram à volta do Sol. Sabes qual é a cor de Neptuno? E quantos anéis tem Saturno? Aperta o cinto e vem conhecer os planetas nesta viagem pelo Espaço!
Entrada: 3 Euros
Convidamos todas as crianças e as suas famílias a embarcar nesta valente aventura pelos Planetas do nosso Sistema Solar e a passar uma óptima tarde na Biblioteca!
Esta original peça de Teatro visa despertar o interesse das crianças pela Astronomia, criando a oportunidade de aprenderem, de forma divertida, um pouco mais sobre este imenso Universo cheio de estrelas, cometas, asteróides, luas e lugares únicos.
O espetáculo destina-se a crianças maiores de 5 anos, mas os irmãos mais novos serão sempre bem-vindos.
Reserve os seus lugares e obtenha mais informações, através dos seguintes contactos:
telefone: 92 689 11 90 // 91 680 26 32
e-mail: info.muzumbos@gmail.com
Sinopse: Violeta e o Professor Pégaso descobrem que é preciso encontrar uma nova pérola do calor para voltar a aquecer o Planeta Terra com os raios do Sol. Começa uma emocionante aventura espacial à descoberta dos Planetas que giram à volta do Sol. Sabes qual é a cor de Neptuno? E quantos anéis tem Saturno? Aperta o cinto e vem conhecer os planetas nesta viagem pelo Espaço!
Entrada: 3 Euros
A equipa Muzumbos
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Muzumbos, Associação Cultural
Telefone: 92 689 11 90 || 91 680 26 32
E-mail: info.muzumbos@gmail.com
Blog: www.muzumbos.blogspot.pt
Facebook: www.facebook.com/Muzumbos16 de outubro de 2013
Imagina ☞ um mês de desafios e oportunidades: BICA 170 - Outubro 2013
Se não conseguir visualizar corretamente esta newsletter, por favor clique aqui
BICA 170 – Outubro 2013
Participe gratuitamente nas palestras da Imagina em Curitiba
Durante este mês de outubro de 2013, a Imagina vai até Curitiba. No dia 17 de outubro, iremos organizar duas palestras sobre Tecnologia, Inclusão e Acessibilidade: uma na Secretaria de Estado da Educação do Paraná e outra na Universidade Federal do Paraná.
Estamos também organizando o curso "Vox4all – Criar, Comunicar e Aprender com tablets". INSCREVA-SE JÁ!
Estamos também organizando o curso "Vox4all – Criar, Comunicar e Aprender com tablets". INSCREVA-SE JÁ!
Receba gratuitamente o software inVento em Belo Horizonte
A Imagina, em parceria com a Lumen Equipamentos Terapêuticos e Associação Mineira de Reabilitação, está organizando ainda durante o mês de outubro de 2013, o curso Comunicação, Linguagem e Símbolos. Fazendo a INSCRIÇÃO, você recebe GRÁTIS o software INVENTO.
Quer saber como foram as palestras da Imagina em Nova Lima e em Belo Horizonte?
Tal como anunciado, a Imagina já realizou duas palestras sobre o tema "Tecnologia, Inclusão e Acessibilidade". As instituições parceiras nesta organização foram a Secretaria Municipal de Nova Lima e a FAMINAS – Faculdade de Minas em Belo Horizonte. Veja as novidades e as fotos dos eventos!
Oscar Feels – novo produto desenvolvido pela Imagina na área da literacia emocional
Em breve poderá dispor de uma nova aplicação para a promoção do crescimento emocional da criança, para o seu smartphone ou tablet (iOS, Android e Windows 8/Phone), em Português (PT e BR), Inglês e Espanhol.
A aplicação explora as quatro emoções básicas – felicidade, medo, tristeza e raiva, através de histórias, que retratam, cada uma delas, um dia na vida do Óscar.
A aplicação explora as quatro emoções básicas – felicidade, medo, tristeza e raiva, através de histórias, que retratam, cada uma delas, um dia na vida do Óscar.
myHealthPass – veja o vídeo do seu passaporte para a saúde
MyHealthPass é um aplicativo para ultrapassar barreiras de comunicação em casos de emergência médica. Pode ser utilizado por quem viaja para um país do qual não domina a língua, mas também por cada um de nós, quando, por qualquer razão inesperada, ficamos impossibilitados de comunicar através da fala.
Tutoriais Vox4all – Como gravar sons e incorporá-los nas células
Leia o novo artigo dos tutoriais Vox4all®, aprenda a gravar sons e a incorporá-los nas células. Pode assim produzir os seus próprios efeitos sonoros ou gravar a voz da mãe, da terapeuta ou da namorada.
Combining Research, Theory and End User Experiments for Suitable AAC Apps
Mafalda Mendes, da Imagina, participou na 12th European AAATE Conference, com a comunicação "Combining Research, Theory and End User Experiments for Suitable AAC Apps".
Outros momentos importantes foram as comunicações de Al Cook e Alan Newell, com o título "Design for us, not for you!" e de Sarah Blackstone, "Communication Access for all: AAC/AT Practices, Policies, and Technologies".
Outros momentos importantes foram as comunicações de Al Cook e Alan Newell, com o título "Design for us, not for you!" e de Sarah Blackstone, "Communication Access for all: AAC/AT Practices, Policies, and Technologies".
Imagina e Metasys dinamizaram oficinas no IV Seminário de Educação e Tecnologia em Piraí
No passado mês de setembro de 2013, decorreu em Piraí, no Estado do Rio de Janeiro, o 4º Seminário Educação e Tecnologia organizado pela Secretaria Municipal de Educação de Piraí. A Imagina e a Meatsys dinamizaram oficinas bastante práticas sobre as soluções e softwares para a educação.
©2012 Cnotinfor | Casa de S. Franscisco Estrada de Assafarge, nº 6 | 3040-718 Castelo Viegas | Coimbra | Portugal
A Felicidade no seu Congresso da Grande Idade.
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11 de outubro de 2013
Autonomia e Vida Independente - INR
Depois do evento do passado dia 7 "Greve de Fome por uma Vida Independente" organizado por Eduardo Jorge (Tetraplégicos) e apoiado pelo Movimento (d)Eficientes Indignados, o INR, I.P. coloca hoje à disposição dos cidadãos o endereço de email vidaindependente@inr.msess.pt, para que cada um possa participar na elaboração de legislação sobre Autonomia e Vida Independente.
Temos 60 dias para participar.
Apesar de ser utilizada a palavra "eventual", no site do INR, esclarecemos desde já o Sr. José Serôdio e seus colaboradores que o compromisso assumido
não foi uma legislação eventual, mas sim uma legislação real.
Dia 7 de Outubro iniciámos uma luta e estamos cheios de vontade de a travar.
Mais vale rebaixarem o passeio na Assembleia da República para que possamos fazer uma EVENTUAL nova visita.
Formação INR
Formação
É missão do INR, I.P., promover os direitos das pessoas com deficiência através da dinamização de acções de formação e de informação na área da reabilitação e das acessibilidades que contribuam para o desenvolvimento das políticas nacionais de prevenção, habilitação, reabilitação e participação das pessoas com deficiências ou incapacidade.Acreditação
O INR, IP, é uma entidade acreditada pelo Sistema de Acreditação de Entidades Formadoras nos seguintes domínios:- concepção de intervenções, programas, instrumentos e suportes formativos,
- organização e promoção das intervenções ou actividades formativas,
- desenvolvimento/execução de intervenções ou actividades formativas,
com oferta formativa nas seguintes áreas de educação e formação:
720 - Saúde
769 - Serviços sociais - programas não classificados noutra área de formação.
Contactos
Fátima Alves: mailto:fatima.alves.silva@inr.msess.ptTelefone: 21 792 95 00 Fax: 21 792 95 09
Maria Manuela Branco: mailto:manuela.s.branco@inr.msess.pt
Telefone: 21 792 95 00 Fax: 21 792 95 09
9 de outubro de 2013
A Educação tem que ser mesmo Inclusiva?
Depois de algumas dezenas de anos em que o termo “Educação Inclusiva”
(EI) andou nos documentos de organizações internacionais, nas
legislações nacionais, nos discursos políticos e nas preocupações
académicas, é tempo de perguntar se afinal não fomos iludidos quando
escolhemos este caminho.
O termo Educação Inclusiva
está atualmente tão embutido na linguagem comum que nos leva a
desconfiar deste seu aparente unanimismo. Na verdade, “o pobre desconfia
quando a esmola é grande…”. Muito se tem escrito sobre o que é a
Educação Inclusiva e gostaria de dizer o que, na minha opinião, a EI não
é:
Em primeiro lugar a EI não é um favor que se
faz aos alunos com dificuldades e às suas famílias. Por vezes se pensa
que “eles” (???) estariam melhor numa escola especial mas é mais humano
que frequentem uma escola regular”. Hoje sabemos que a presença de
alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) em escolas regulares
não é devido ao sistema educativo ser “bonzinho” mas é um direito de
todas as crianças. Não só as crianças com NEE têm direito a ser educadas
com os seus colegas sem NEE, como os alunos sem NEE têm direito a não
ser privados do conhecimento, do convívio e da interação com os seus
colegas que têm dificuldades. A EI permite a todos os alunos um
alargamento dos seus horizontes ao nível das relações humanas, da
socialização e da aprendizagem.
Não se pode pois dizer que
estamos a fazer um favor aos alunos com NEE e às suas famílias, menos
ainda se pode dizer que estes alunos estão só “administrativamente” nas
escolas. Uma escola saudável é aquela que permite a todos os alunos
viver as experiências que mais se aproximem da heterogeneidade e
dinâmica da nossa sociedade. Isso é a EI.
Em segundo lugar a EI não é um meio mais
barato de educar alunos com NEE. Por vezes surgiu essa “esperteza” de
pensar que se fossem fechadas as escolas especiais e os alunos com NEE
educados em escolas regulares se pouparia muito dinheiro. Não é verdade e
por muitas razões: antes de mais porque continuamos a precisar de
estruturas e técnicos de apoio quando os alunos estão em escolas
regulares, depois porque as exigências inerentes à frequência de uma
escola regular aumentam as necessidades de apoio aos alunos com
dificuldades enfim porque é preciso adaptar muito mais condições para
que o aluno possa participar e desenvolver atividades numa sociedade
“aberta”.
É pois errado pensar na EI como sendo uma forma mais
barata de educação. Para ser competentemente realizada a inclusão
precisa de professores especializados, de outros técnicos, de apoio
pedagógico, de acessibilidade, da montagem e funcionamento de um sistema
de atenção particular às necessidades deste aluno e da sua família e
comunidade. É pois cara. Não despesista mas cara. É por este motivo que
quando são atrasados, retirados ou “racionalizados” recursos essenciais
para a educação destas crianças, isso constitui uma liquidação da EI.
Em terceiro lugar
a EI não tem alternativa. Ou melhor… tem… mas não é a mesma coisa…
Afinal qual é alternativa à EI? Dirão: criar escolas separadas para
educar os alunos com NEE. Hoje sabemos que as escolas especiais –
independentemente da sua vontade, projeto e sentido benigno da sua
missão – são estruturas que não são adequadas para preparar o aluno para
uma vida de plena cidadania numa sociedade complexa e exigente como a
nossa. Educar separadamente alunos por causa das suas dificuldades
levar-nos-ia a uma situação insustentável: teríamos que começar por
separar os alunos com NEE e depois progressivamente todos os outros que
vão evidenciando dificuldades, enfim uma situação insustentável até no
mais elementar nível da gestão do sistema educativo. A EI não tem
alternativa credível e os professores e os pais sabem-no melhor que
ninguém.
No momento presente debatemo-nos com graves dificuldades
para manter e melhorar a nossa proposta de EI em Portugal. Muitas das
dificuldades que se apontam não são inerentes à EI mas sim ao modelo,
aos recursos disponíveis e à determinação que se põe no seu
desenvolvimento. A crise económica diminuiu os recursos que se afetam à
Educação. E até agora, depois de um princípio de ano letivo em que os
professores de Educação Especial não foram colocados, em que os técnicos
dos Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) não sabem da sua
carreira, em que não temos ideia de como é que se vão resolver as vias
profissionais de alunos com NEE, no momento em que muitos pais de alunos
com NEE são aconselhados a deixar os filhos em casa porque as escolas
não têm meios para os receber; neste momento é preciso dizer que os
problemas da inclusão se resolvem com mais inclusão e não, e nunca, com
menos inclusão. Ou será que queremos tratar uma planta desidratada com
uma terapia de restrição de água?
David Rodrigues
Professor Universitário e presidente da Pró-Inclusão – Associação Nacional de Docentes de Educação Especial. O autor escreve segundo o Acordo Ortográfico.
fonte: Público
(http://www.publico.pt/n1608519)
7 de outubro de 2013
por uma Educação Inclusiva de Qualidade

Concentração Nacional por uma Educação Inclusiva de Qualidade
9 de Outubro, Quarta –feira, às18h00, frente ao Ministério da Educação e Ciência (MEC), Av. 5 de Outubro – Lisboa.
Portugal faz há décadas uma corajosa e decidida aposta na Inclusão de alunos com dificuldades na Escola Pública. Não podemos deixar de honrar esta aposta sufragada através de leis e compromissos internacionais. A escola no... seu todo e todas as escolas do país estão convocadas para o compromisso de melhorar a oferta educativa para todos os alunos numa base de Equidade e de Eficiência. Só assim poderá haver a Inclusão a que as crianças e jovens têm direito e as famílias exigem.
O início deste ano lectivo de 2013/2014 encontra-se marcado por graves atropelos aos direitos educacionais dos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) e aos direitos das suas famílias. A forma como o apoio aos alunos com NEE se encontra organizada indicia uma grave diminuição de recursos, um atraso insuportável na provisão dos serviços de apoio a estes alunos e uma falta de resposta capaz e competente das escolas. Não adianta falar em Necessidades Educativas se não forem providenciadas as inerentes respostas.
Apelamos para que o MEC encare e resolva, com urgência e competência, os problemas que desde o início do mês de setembro têm vindo a ser identificados e cuja solução é inadiável; apelamos para as forças políticas para que se solidarizem com os direitos dos alunos com NEE e suas famílias; apelamos para que a sociedade civil esteja vigilante e não se conforme com dados "administrativos" que mascaram a maior redução de apoios educativos que há memória no regime democrático. Sem estes recursos "Inclusão" é uma palavra vã e sem conteúdo.
Denunciamos algumas das situações inadmissíveis que gravemente afectam a qualidade da educação e inclusão dos alunos com NEE:
1. Existem alunos que por falta de apoios na escola são aconselhados a ficar em casa, encontrando-se os pais completamente desinformados e perplexos, sem saber onde colocar os filhos e em que condições esta colocação será feita.
2. A Colocação tardia dos Professores de Educação Especial inviabiliza um bom planeamento dos serviços e mesmo da elaboração dos Planos Educativos Individuais (PEI) e está a comprometer o acompanhamento de um grande número de alunos com NEE de carácter permanente.
3. Apesar de não existir qualquer evidência sobre a diminuição do número de alunos com NEE, o número de docentes de Educação Especial é inferior ao do ano passado. Há escolas sem qualquer docente de EE.
4. É preciso repensar o modelo que o Ministério da Educação está a propor aos Centros de Recursos para a Inclusão (CRI). As respostas têm sido insatisfatórias: recrutamento de técnicos inexperientes; um tempo de atendimento manifestamente insuficiente face às necessidades dos alunos; a inexistência de horário para que os técnicos se articulem e planifiquem com os professores. Trata-se de um modelo que necessita de uma urgente remodelação como tem sido aliás, repetidamente, afirmado pelos próprios CRI's.
5. Existem escolas onde os alunos com NEE estão privados de frequentar a classe regular, frequentando sim, exclusivamente, as unidades de ensino especializado. O Ministro disse mesmo que "eles" só lá estão em termos administrativos". Algumas destas unidades estão, pois, a converter-se em guetos e espaços de segregação e de exclusão destes alunos. É imperiosa a avaliação destas unidades.
6. O Sistema Nacional de Intervenção Precoce precisa de ser articulado com os serviços de EE de modo a que, sempre que se justifique, se processe a necessária colaboração e sem prejuízo do superior interesse da criança.
7. A Transição para a Vida Pós Escolar está "em terra de ninguém". A Portaria 275A não é aplicada e não foi revista nem substituída. Como é que está a ser planeada a frequência do secundário dos alunos com NEE? Há uma enorme carência de cursos de Formação Profissional adequada aos jovens com NEE e outras respostas. Os alunos com NEE transferidos para escolas profissionais (cursos profissionais), deveriam continuar a usufruir das medidas previstas no Dec.-Lei 3/2008. É indispensável que o Ensino Profissional integre professores especializados capazes de apoiar o desenvolvimento de competências profissionais.
8. A necessidade de mais professores e intérpretes de LGP para dar resposta a alunos com deficiência auditiva/surdez.
9. A ineficácia nas formas como a CIF tem sido utilizada e aplicada, quer no processo de avaliação dos alunos e de decisão das respostas que devem ser dadas, quer na elaboração e desenvolvimento dos PEI.
10. É necessário repensar e reestruturar a Formação Inicial e Especializada no campo da Educação Especial.
O desenvolvimento e aprofundamento da Educação Inclusiva é uma tarefa árdua e exigente que implica uma profunda reforma da escola no seu todo.
Manifestamos toda a disponibilidade e empenho para dialogar e aprofundar a discussão, de forma a encontrar soluções capazes de manter o que até agora se conseguiu e permitindo fazer mais e melhor, mesmo com recursos mitigados.
3 de outubro de 2013
CONCENTRAÇÃO NACIONAL POR UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE QUALIDADE
A Pró – Inclusão – Associação Nacional de Docentes de Educação Especial juntamente com a Associação “Pais em Rede” convoca uma CONCENTRAÇÃO NACIONAL POR UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE QUALIDADE frente ao Ministério da Educação na Av. 5 de Outubro.
A concentração terá lugar no dia 9 de
Outubro pelas 18h00
Pedíamos que divulgassem esta informação junto dos vossos Agrupamentos/colegas e esperamos encontrar-nos nesta jornada cívica a favor a Equidade e Inclusão em Educação.
Nuno Crato e os alunos com necessidades especiais
No nosso país,
se considerarmos um conjunto de variáveis que afetam o desenvolvimento
de uma criança com necessidades educativas especiais (NEE), tal como, as
atitudes da sociedade em geral em relação à diferença, a falta de
consenso quanto a determinados conceitos essenciais para a compreensão
dos seus problemas, a falta de conhecimentos que permitam elaborar
intervenções eficazes para estas crianças e a falta de recursos
necessários para implementar essas intervenções, verificamos que não só
as crianças com NEE se confrontam com enormes desafios e com o fantasma
do insucesso sempre a pairar-lhes por cima, mas também que os seus pais
sentem o peso enorme de umstress contínuo que, tantas vezes, os leva ao
desespero ou a um sentimento de incerteza incontornável.
Nesta matéria, Nuno Crato provou que assim é. Que o sistema educativo
não parece voltado para a educação das crianças com NEE ao afirmar, numa
entrevista televisiva, que os alunos com NEE seriam uma espécie de
"convidados indesejáveis", assim se deduz, reduzidos a uma "questão
administrativa" nas turmas onde se encontram "integrados". O ministro da
Educação negligencia assim os direitos destes alunos, designadamente o
direito a uma educação de qualidade, pautada pelos valores que regem o
movimento da inclusão e, fundamentalmente, pelo princípio que a nossa
Constituição prescreve, o da igualdade de oportunidades.
O que Nuno Crato não percebe é que a vontade de interação ou pertença
motiva-nos a colaborar com os outros e a desenvolver atitudes que levam à
defesa dos interesses e dos direitos de quem mais necessita. Diria que
este é um princípio indelével que nos torna solidários, mais, que nos
torna humanos. Os valores sociais e de cooperação devem projetar-nos
para além do individualismo, para além da vaidade e subserviência
políticas. Devem remeter-nos para uma consciência de solidariedade, para
um sentido de comunidade em que todos nos sintamos interdependentes,
conscientes do papel que cada um tem na sociedade onde se insere. Assim,
o poder passa a ser, deve ser, muito mais do que a necessidade de
dominar, de subjugar, de submeter seja quem for à sua vontade, neste
caso, ao sacrifício, no oráculo da educação, de milhares de crianças com
NEE. O poder deve ser um espelho da competência, da criatividade, da
mestria, da obra e do reconhecimento público de quem o exerce. Nuno
Crato, neste caso, não o soube ou não o quis exercer. Inclino-me mais
para esta última premissa, pois exercer o poder, no caso da educação de
alunos com NEE, significaria fechar cursos de especialização
desnecessários em muitas instituições de ensino superior do país,
contratar mais professores de educação especial e outros quadros
técnicos especializados, reduzir o número de alunos por turma, alocar
mais horas para que os professores pudessem, em colaboração, elaborar
intervenções eficazes, alterar a legislação, dispensar técnicos
superiores do seu ministério que não o estarão a aconselhar devidamente,
enfim todo um conjunto de decisões que exigiriam muita coragem. Só que a
coragem é inimiga do servilismo.
por LUÍS DE MIRANDA CORREIA, PROFESSOR CATEDRÁTICO EMÉRITO, UNIVERSIDADE DO MINHO
In: DN via FB
Imagina: ✈ Bem vindos a bordo com myHealthPass
Se não conseguir visualizar corretamente esta newsletter, por favor clique aqui
BICA 169 – Setembro 2013
myHealthPass viaja pelo mundo na revista UP da TAP
A revista UP da TAP, no número de outubro 2013, apresenta a todos os seus passageiros a aplicação myHealthPass, que permite ao paciente ter "sempre disponível e à distância de um toque, de forma rápida, precisa e eficaz, toda a informação essencial para o médico que o atende".
Cursos presenciais em Belo Horizonte sobre software da Imagina para computador
Em parceria com a Lúmen Equipamentos Terapêuticos e a AMR – Associação Mineira de Reabilitação, vamos organizar em Belo Horizonte (MG – Brasil) cursos sobre o software da imagina: Comunicar com Símbolos, inVento e Aventuras 2.
Nos dias 24 e 25 de outubro, aprenda a criar recursos adaptados para a comunicação e aprendizagem com 3 softwares totalmente inclusivos. No dia 23 de novembro, teremos um curso avançado para criação de atividades interativas e totalmente personalizáveis.
Nos dias 24 e 25 de outubro, aprenda a criar recursos adaptados para a comunicação e aprendizagem com 3 softwares totalmente inclusivos. No dia 23 de novembro, teremos um curso avançado para criação de atividades interativas e totalmente personalizáveis.
Cursos presenciais sobre o Vox4all no Brasil – confira as datas e locais
A Imagina está a organizar cursos presenciais sobre o novo software de comunicação e aprendizagem desenvolvido para tablets e smartphones, o Vox4all.
Nos dias 18 e 19 de outubro, vamos estar em Curitiba e, de 8 e 9 de novembro, vamos estar em Belo Horizonte.
Saiba o que vai aprender e como se pode inscrever.
Nos dias 18 e 19 de outubro, vamos estar em Curitiba e, de 8 e 9 de novembro, vamos estar em Belo Horizonte.
Saiba o que vai aprender e como se pode inscrever.
Seminário Tecnologia, Inclusão e Acessibilidade no CRTIC do Porto e no Hospital Garcia da Orta em Almada
O Centro de Formação Imagina continua a percorrer Portugal de norte a sul realizando o seminário Tecnologia, Inclusão e Acessibilidade em diversas instituições.
No próximo mês de outubro de 2013, iremos estar em Almada, no Centro de Desenvolvimento da Criança Torrado Silva do Hospital Garcia de Orta a 8 de outubro das 14:30 às 16:00 (este evento é restrito para profissionais do Hospital Garcia de Orta).
No próximo mês de novembro de 2013, iremos estar no CRTIC do Porto, nomeadamente no Auditório da Escola do Cerco a 20 de novembro das 16:00 às 18:00.
No próximo mês de outubro de 2013, iremos estar em Almada, no Centro de Desenvolvimento da Criança Torrado Silva do Hospital Garcia de Orta a 8 de outubro das 14:30 às 16:00 (este evento é restrito para profissionais do Hospital Garcia de Orta).
No próximo mês de novembro de 2013, iremos estar no CRTIC do Porto, nomeadamente no Auditório da Escola do Cerco a 20 de novembro das 16:00 às 18:00.
Já ouviu falar do "EMEL em Movimento"? – Concurso de financiamento para entidades sem fins lucrativos.
As dificuldades de financiamento de instituições é cada vez mais difícil nos dias de hoje. Concursos como o "EMEL em Movimento" permite às financiar os melhores projetos apresentados por IPSS.
Participação da Imagina nas Jornadas "Perturbações do Espetro do Autismo: Uma perspetiva longitudinal"
A Imagina, no próximo dia 12 de outubro de 2013, irá participar nas Jornadas "Perturbações do Espetro do Autismo: Uma perspetiva longitudinal". Estas jornadas são organizadas pela APPDA Coimbra (Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo de Coimbra), e irão realizar-se no auditório do Hospital Pediátrico de Coimbra. A Imagina participará com a comunicação "O [...]
myHealthPass – o seu novo passaporte para a saúde
Se vai viajar, mas não domina o idioma do país que vai visitar, a Imagina acaba de lançar a solução que lhe vai poupar muitas frustrações na hora de comunicar. MyHealthPass é a nova aplicação para smartphone e tablet assinada pela marca Imagina. Foi desenvolvida em colaboração com a Stand Clear que integra uma equipa de médicos experientes.
Tutoriais Vox4all – Como utilizar a biblioteca de símbolos
Leia o novo artigo dos tutoriais Vox4all® e veja como utilizar a biblioteca de símbolos incorporada na aplicação.
©2012 Cnotinfor | Casa de S. Franscisco Estrada de Assafarge, nº 6 | 3040-718 Castelo Viegas | Coimbra | Portugal
Crianças com necessidades educativas especiais ainda à espera de apoios
As crianças com
necessidades educativas especiais (NEE) integradas no ensino regular
ainda estão sem apoios específicos - como terapia da fala e fisioterapia
-, devido ao atraso do Ministério da Educação e Ciência (MEC) na
aprovação dos planos de ação e no financiamento dos Centros de Recursos
para a Inclusão (CRI), denunciou ontem Rogério Cação, da direção da
Federação Nacional das Cooperativas de Solidariedade Social (Fenacerci).
O MEC promete dar resposta até amanhã.
O sistema é semelhante em todo o país: com a chamada "escola inclusiva",
os alunos que antes frequentavam o ensino especial passaram a estar
integrados no ensino regular, recebendo apoio especializado dos CRI.
Estes, por sua vez, são geridos pelos próprios agrupamentos ou por
organizações como a Associação de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente
Mental ou as CERCI (Cooperativas para a Educação e Reabilitação dos
Cidadãos Inadaptados).
De acordo com Rogério Cação, os agrupamentos de escolas e os técnicos
dos CRI desenharam os planos de ação antes mesmo do final do último ano
letivo. "Não há nada que justifique este atraso. No ano passado, a
situação já foi grave, porque houve cortes muito sérios no financiamento
dos CRI da zona de Lisboa. Agora, duas semanas depois do início das
aulas, não sabemos sequer se os planos foram aprovados e se o
financiamento se mantém", criticou. Alertou que, "sem garantias, as
organizações não podem avançar" e deu conta da existência de "atrasos
significativos, nalguns casos desde Março, na transferência de verbas do
MEC para CRI do Centro e Norte".
O presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE),
Manuel Pereira, confirmou "o atraso preocupante" na chegada dos técnicos
às escolas e sublinhou que apenas ontem o CRI do agrupamento de escolas
da sua área, Cinfães, recebeu autorização para a sua contratação. "A
burocracia que se segue fará com que os alunos não tenham apoio antes de
meados de outubro, o que é absolutamente incompreensível", disse.
Em resposta (...), o MEC assegurou ontem, através do gabinete de
imprensa, que "a aprovação dos planos de ação de 2013/2014 e a respetiva
dotação financeira serão comunicados às entidades que gerem os CRI até
ao final da semana". Acrescentou que, durante a análise destes planos,
se verificou que os critérios para atribuição de financiamento dos CRI
para crianças com problemas mais graves podiam "conduzir à não-concessão
de apoio terapêutico a um número muito significativo de alunos que, em
grau diverso, se comprovou também dele necessitarem". "Face a essa
situação, o MEC adotou procedimentos que permitissem o apoio a todos os
alunos", conclui, escusando-se a esclarecer a que medidas se referia. Em
relação aos pagamentos pendentes relativos a 2012/2013, o MEC disse que
"a situação será regularizada muito em breve".
In: Público
22 de setembro de 2013
19 de setembro de 2013
CARTA ABERTA A SUA EXCELÊNCIA O SR. MINISTRO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA , PROFESSOR DOUTOR NUNO CRATO
EXCELÊNCIA,
Somos um grupo de cidadãos, pais e encarregados de educação de crianças e
jovens com Necessidades Educativas Especiais (NEE), incluídos no
sistema regular de ensino e vimos, por este meio, manifestar a nossa
mais profunda indignação face às declarações proferidas por Vossa
Excelência, no passado dia 12 de setembro na estação televisiva SIC, no
que se refere à inclusão dos alunos com Necessidades Educativas
Especiais no ensino regular.
Vossa Excelência, para justificar a alteração da medida referente à
redução de alunos por turma, nos casos em que integre alunos com NEE
(explícita no artigo 19º, nº4 e artigo 20º, nº 3 do Despacho 5048 -
B/2013), disse que "(...) eles [os alunos com NEE] estão integrados
nas turmas, mas não estão (...) pertencem à turma , mas dadas as suas
necessidades, eles na realidade não convivem com os alunos dessa turma
(...) É mais uma questão administrativa (...)".
Neste contexto, muito gostaríamos que Vossa Excelência ponderasse os seguintes aspetos:
1º Os alunos com NEE não são um grupo homogéneo de alunos pelo
simples facto de apresentarem especiais necessidades educativas. Por
isso, não podem à partida ser considerados como um grupo de alunos fora
das suas turmas e privados do direito à educação, junto dos seus pares.
Se o Senhor Ministro encara com normalidade a alteração da medida de redução de turma, e o justifica "(...) eles estão [os alunos com NEE] integrados nas turmas, mas não estão (…) eles na realidade não convivem com os alunos dessa turma (...).
“, perguntamos: onde crê então Vossa Excelência que os alunos com NEE
estejam a efetuar as suas aprendizagens e a conviver? Qual é a visão que
Vossa Excelência tem da escola para todos e dos direitos à não
discriminação? A educação é uma coisa séria apenas para alguns? E para
os outros (alunos com NEE) é um faz de conta (estão, mas não estão ...),
pelo que se podem à partida acrescentar mais alunos às turmas. De
facto, as crianças e jovens, poderão até não vir a estar como deveriam
com os colegas na turma, se não estiverem reunidas as condições
adequadas - nomeadamente uma turma reduzida.
Nós, pais e encarregados de educação, sabemos que os nossos educandos
estão nas salas de aula. Sabemos que há equipas de pessoas competentes,
empenhadas no desenvolvimento máximo dos alunos com NEE. Mas, também
sabemos que há escolas onde faltam recursos e condições adequadas para
responder às necessidades desses alunos. Os jovens e crianças com NEE
têm o direito a uma educação digna junto com os seus pares, que exige
determinadas condições para o efeito e os pais e encarregados de
educação, como cidadãos deste país não abdicarão deste direito! O lugar de todas as crianças é na escola, que é e deve ser um lugar para todos!
2º Os alunos com NEE apresentam distintos perfis com necessidades individuais,
avaliadas em equipa (professores, pais, técnicos), cujos objetivos,
estratégias, meios e medidas educativas, se fixam num Programa Educativo
Individual (PEI), a rever periodicamente, dado que este não é um
processo estático e os alunos com NEE, (como todos os outros), com as
medidas e o acompanhamento adequado, apresentam evoluções.
3º A medida de redução ou não de alunos nas turmas onde estão incluídas crianças com NEE, não é meramente administrativa.
Ao contrário, é uma medida pedagógica de relevo e é preponderante para
se atingirem os objetivos de aprendizagem, responsavelmente definidos
por todos os agentes envolvidos no processo educativo do aluno. Não é
possível contrariar o facto de que, há vantagens pedagógicas quando os
alunos, quaisquer que sejam, frequentam turmas que não excedam os vinte
elementos.
É incontestável que os alunos com NEE obtêm claros e comprovados
benefícios a nível de concentração, em turmas reduzidas até ao máximo de
20 alunos.
Importa esclarecer que, uma parte significativa destes alunos, segue as
matérias definidas nos planos curriculares do ensino regular, e são
sujeitos aos exames nacionais (por imposição da tutela), que realizam na
maior parte das vezes com sucesso. Obviamente que, para que tal seja
possível, existem medidas e adequações ao seu processo de ensino e
avaliação. Uma das que a legislação consagra é a redução de alunos por
turma.
Outros alunos, considerando-se que não lhes é possível atingir a
totalidade das metas curriculares previstas, efetuam o seu percurso
escolar com a medida Currículo Especifico Individual (CEI) prevista no
seu PEI, sendo os objetivos, metas e estratégias de aprendizagem,
adequadas ao seu perfil especifico, definidos também por uma equipa de
professores, pais e outros técnicos. Estes alunos podem e devem
igualmente, e conforme o seu caso individual, beneficiar da medida de
redução de alunos por turma, se e quando esta é favorável ao
desenvolvimento do seu processo educativo.
Estes direitos estão previstos e consagrados na Constituição da República Portuguesa; na Lei da não discriminação 46/2006; no Decreto de Lei 3/2008 desde logo no seu preâmbulo; no Despacho 5048-B/2013 e em diversos compromissos ratificados internacionalmente pelo nosso país, nomeadamente Declaração de Salamanca, a Convenção dos direitos das pessoas com deficiência, entre outros.
No reconhecimento de que as politicas implementadas influenciam,
inexoravelmente, as práticas, solicitamos que Vossa Excelência venha a
esclarecer, o que preconiza em termos de políticas de inclusão e
equidade, bem como referir o que significa para a equipa que dirige “uma
escola para todos”, já que para os signatários desta carta e seus
representados, não há qualquer dúvida quanto ao tipo de ensino que
queremos e aceitamos para as crianças e jovens com necessidades
educativas especiais.
Atenciosamente,
Albertina Marçal | ABCReal Portugal | geral@centroabcreal.com
Alexandra Lopes | AMAR21 – Associação de Apoio à Trissomia 21 | amar21-trissomia21@hotmail.com
Maria Augusta Pereira | APATRIS21 – Associação de Portadores de Trissomia 21 do Algarve | geral@apatris.org
Maria João Ferreira | AVISPT21 – Associação de Viseu de Portadores de Trissomia 21 | avispt21@gmail.com
Isabel Jorge | Dar Resposta – Associação | dar.resposta@gmail.com
Cristina Franco | MEPI – Movimento para um Ensino Público Inclusivo | movimento.epi@gmail.com
Manuela Ralha | Mithós - Histórias Exemplares- Associação de Apoio à Multideficiência | mithos.associacao@gmail.com
Helena Moura | Olhar 21 - Associação de Apoio à Inclusão do Cidadão com Trissomia 21 | olhar.vinte.um@gmail.com
Luisa Beltrão | Pais em Rede – Associação | geral@paisemrede.pt
Marcelina Souschek | Pais 21 – Grupo de Pais da Associação Portuguesa de Trissomia 21 | geral@pais21.pt
Susana Silva| Vencer Autismo | info@vencerautismo.org
Via FB
e acrescente-se
Sílvia A. Alves | Mãe do João | partilha.entre.maes@gmail.com “Necessidades Educativas Especiais: Um mundo numa frase”
Há um provérbio chinês que diz que “se pode ver o mundo numa folha de
chá”. Entende-se o sentido: o infinitamente pequeno tem características
em tudo semelhantes ao que é bem maior e assim se encontra um sentido
unificador para todo o mundo.
Há alguns dias, o ministro da Educação, Prof. Nuno Crato, numa entrevista televisiva pronunciou-se – diríamos finalmente – sobre os alunos com necessidades educativas especiais (NEE). Entre outras coisas disse textualmente: “Estão integrados na turma mas na verdade não estão. Naturalmente o que acontece naquele caso concreto é que aqueles alunos pertencem à turma mas dadas as suas necessidades eles não convivem com os alunos daquela turma. Portanto é muito mais uma questão administrativa do que outra”.
Esta simples frase, como a folha de chá, é bem ilustrativa de um pensamento global e de uma lógica de acção face à educação de alunos com dificuldades. Vamos analisar só três aspetos da frase:
1. “Estão integrados na turma mas na verdade não estão”. To be or not to be… eis a questão. Mas afinal estão integrados ou não estão? Quer dizer… no papel “eles” integram a turma mas na realidade é só de “faz de conta”. A turma é uma coisa e os alunos com NEE são outra… Não é difícil continuar o raciocínio: seria uma estultícia considerar que alunos com dificuldades fazem parte da turma, que estão integrados na turma. A verdade, é que não estão e isto “da integração” é só para visionamento turístico. Bem difícil entender este raciocínio quando Portugal há mais de 20 anos tem seguido uma política de Inclusão (não de “integração”) em que se considera que a presença de alunos com dificuldades na sala de aula é um fator que não só os beneficia a eles por estarem num meio mais estimulante e com maiores expectativas, mas também os restantes alunos que aprendem conteúdos, estratégias e valores com este ambiente inclusivo.
2. “Dadas as suas necessidades não convivem com os alunos daquela turma”. Mas as suas necessidades incluem a ausência de convívio? Hoje não é sequer posto em causa que os ambientes mais estimulantes têm um papel de extraordinária importância no desenvolvimento de todos os alunos e em particular daqueles que mostram ter mais dificuldades na aprendizagem. Portanto, se têm necessidades acrescidas, espera-se que a convivência e a interação com outros alunos sejam ferramentas fundamentais para potenciar o seu desenvolvimento. Dizer que não convivem por causa das suas necessidades é encarar as “suas necessidades” como inelutáveis e considerar que o convívio se deve passar só “entre iguais”. Aqui voltamos a estar a muitas léguas do que se pensa e do que se sabe sobre a promoção de ambientes inclusivos.
3. “Portanto é mais uma questão administrativa do que outra”. Este é sem dúvida um argumento no qual se baseia muita da política educativa do presente. Quando se reivindicam mais meios, mais apoios, mais professores, mais serviços, a resposta é que “administrativamente” tudo está certo: os rácios, os lugares preenchidos, etc. Esta lógica “administrativa” procura desarmar a contestação: se tudo está conforme os ditames administrativos afinal qual é o problema? O problema é muito simples e é fácil de explicar a pessoas com formação de Economia. A Economia é uma Ciência Humana e a Contabilidade não é. Quer dizer que quando se pensa na dinâmica das instituições ou das sociedades, tem que se levar em conta muito mais fatores do que a lógica “administrativa”. Se a Educação se gerisse administrativamente podíamos colocar em lugar do ministro um programa informático. Mas não podemos. Dizer que a colocação de alunos e a sua participação é uma questão administrativa é portanto um grande empobrecimento da riqueza do debate.
Através destes três comentários de uma frase do responsável maior da Educação no nosso país, vemos quanto caminho é preciso andar. É preciso andar muito de onde estamos e será preciso andar ainda muito mais se o ponto de partida for deslocado lá para trás. Ao arrepio do que se sabe, do que se pratica, da legislação portuguesa em vigor e dos compromissos internacionais que assumimos. Queremos acreditar que não e para isso contamos com os professores, com os pais, com as famílias, com as comunidades para resistir a este encolhimento e adulteração do conceito inclusão.
David Rodrigues é Professor Universitário e Presidente da Pró-Inclusão – Associação Nacional de Docentes de Educação Especial. O autor escreve segundo o Acordo Ortográfico.
Há alguns dias, o ministro da Educação, Prof. Nuno Crato, numa entrevista televisiva pronunciou-se – diríamos finalmente – sobre os alunos com necessidades educativas especiais (NEE). Entre outras coisas disse textualmente: “Estão integrados na turma mas na verdade não estão. Naturalmente o que acontece naquele caso concreto é que aqueles alunos pertencem à turma mas dadas as suas necessidades eles não convivem com os alunos daquela turma. Portanto é muito mais uma questão administrativa do que outra”.
Esta simples frase, como a folha de chá, é bem ilustrativa de um pensamento global e de uma lógica de acção face à educação de alunos com dificuldades. Vamos analisar só três aspetos da frase:
1. “Estão integrados na turma mas na verdade não estão”. To be or not to be… eis a questão. Mas afinal estão integrados ou não estão? Quer dizer… no papel “eles” integram a turma mas na realidade é só de “faz de conta”. A turma é uma coisa e os alunos com NEE são outra… Não é difícil continuar o raciocínio: seria uma estultícia considerar que alunos com dificuldades fazem parte da turma, que estão integrados na turma. A verdade, é que não estão e isto “da integração” é só para visionamento turístico. Bem difícil entender este raciocínio quando Portugal há mais de 20 anos tem seguido uma política de Inclusão (não de “integração”) em que se considera que a presença de alunos com dificuldades na sala de aula é um fator que não só os beneficia a eles por estarem num meio mais estimulante e com maiores expectativas, mas também os restantes alunos que aprendem conteúdos, estratégias e valores com este ambiente inclusivo.
2. “Dadas as suas necessidades não convivem com os alunos daquela turma”. Mas as suas necessidades incluem a ausência de convívio? Hoje não é sequer posto em causa que os ambientes mais estimulantes têm um papel de extraordinária importância no desenvolvimento de todos os alunos e em particular daqueles que mostram ter mais dificuldades na aprendizagem. Portanto, se têm necessidades acrescidas, espera-se que a convivência e a interação com outros alunos sejam ferramentas fundamentais para potenciar o seu desenvolvimento. Dizer que não convivem por causa das suas necessidades é encarar as “suas necessidades” como inelutáveis e considerar que o convívio se deve passar só “entre iguais”. Aqui voltamos a estar a muitas léguas do que se pensa e do que se sabe sobre a promoção de ambientes inclusivos.
3. “Portanto é mais uma questão administrativa do que outra”. Este é sem dúvida um argumento no qual se baseia muita da política educativa do presente. Quando se reivindicam mais meios, mais apoios, mais professores, mais serviços, a resposta é que “administrativamente” tudo está certo: os rácios, os lugares preenchidos, etc. Esta lógica “administrativa” procura desarmar a contestação: se tudo está conforme os ditames administrativos afinal qual é o problema? O problema é muito simples e é fácil de explicar a pessoas com formação de Economia. A Economia é uma Ciência Humana e a Contabilidade não é. Quer dizer que quando se pensa na dinâmica das instituições ou das sociedades, tem que se levar em conta muito mais fatores do que a lógica “administrativa”. Se a Educação se gerisse administrativamente podíamos colocar em lugar do ministro um programa informático. Mas não podemos. Dizer que a colocação de alunos e a sua participação é uma questão administrativa é portanto um grande empobrecimento da riqueza do debate.
Através destes três comentários de uma frase do responsável maior da Educação no nosso país, vemos quanto caminho é preciso andar. É preciso andar muito de onde estamos e será preciso andar ainda muito mais se o ponto de partida for deslocado lá para trás. Ao arrepio do que se sabe, do que se pratica, da legislação portuguesa em vigor e dos compromissos internacionais que assumimos. Queremos acreditar que não e para isso contamos com os professores, com os pais, com as famílias, com as comunidades para resistir a este encolhimento e adulteração do conceito inclusão.
David Rodrigues é Professor Universitário e Presidente da Pró-Inclusão – Associação Nacional de Docentes de Educação Especial. O autor escreve segundo o Acordo Ortográfico.
Fonte: jornal "Público" 17/09/2013
18 de setembro de 2013
LIVOX
«A comunicação entre pais e filhos é algo
primordial, e acontece das mais diversas formas. Mas imaginem quando seu
filho é impossibilitado de falar por conta de uma paralisia cerebral em
consequência de um erro médico? Foi por essa necessidade que Carlos Pereira, pai de uma linda menina chamada Clara, de 5 anos, criou o aplicativo Livox, e transformou o mundo de sua filha.
Carlos é analista de sistemas, e
inicialmente fez um aplicativo bem simples, que testou em seu próprio
celular, e que possibilitava a filha responder apenas “Sim” ou “Não às
suas perguntas. Aos poucos, com ajuda de fonoaudiólogos, terapeutas
ocupacionais e pedagogos a ferramenta foi sendo aprimorada, e assim
nasceu o Livox, atualmente o mais competente aplicativo do mercado
mundial da área, e o primeiro em português adaptado para tablets (outros
apps em inglês não tinhma interesse por parte dos desenvolvedores em
ter suas versões em português).
Hoje em dia, Carlos procura recursos e
parcerias com o governo brasileiro para levar o Livox às famílias
carentes, pois sabe que tablets e smartphones ainda realidade muito
distante para grande parte da população no Brasil. Para mostrar o
potencial e a incrível relevância do aplicativo para os que possuem
dificuldades em fala, tem um vídeo que mostra Paloma, uma adolescente
que atualmente consegue se comunicar com o mundo com a ajuda do Livox»
11 de setembro de 2013
12 de abril de 2013
Colónias de Férias da Associação LEQUE
A LEQUE - Associação de Pais e Amigos de pessoas com Necessidades Especiais, Instituição Particular de Solidariedade Social, (www.leque.pt / http://www.facebook.com/LEQUEAPACNE),
apresenta o projeto "Colónia de Férias inclusivas". Este projeto integra a dinamização de férias inclusivas para crianças, jovens e adultos (com e sem necessidades especiais), em períodos de 7 dias.
Neste período estão incluídas:
• Dormida e refeições;
• Frequência das seguintes atividades com o acompanhamento de técnicos especializados (psicólogos, fisioterapeutas; enfermeira; psicomotricistas, docentes, etc.):
o Reabilitação Psicomotora;
o Terapia de Relaxamento;
o Terapia assistida com um Cão São Bernardo e Asininos;
o Musicoterapia através de danças, cantares e Karaoke;
o Piscina (Piscinas Municipais) e Balneoterapia (no hotel SPA);
o Atividades Lúdico – Didáticas;
o TIC- Computador/Jogos de cariz funcional;
o Oficinas de Cinema, Jardinagem, Culinária e Estética;
o Atividades Desportivas (Aeróbica, Canoagem e BTT);
o Atividades ao ar livre (Piqueniques, Peddy pappers e Passeios pedonais);
o Etc.
Iremos dinamizar este projeto nos próximos meses de julho e agosto (2013) nas seguintes datas:
- 27 de julho a 3 de agosto;
- 17 de agosto a 24 de agosto;
- 24 de agosto a 31 de agosto;
Custo para colónias de férias:
• 350€ por pessoa (por semana, com tudo incluído) para sócios da Leque.
• 375€ por pessoa (por semana, com tudo incluído) para não sócios. Haverá contudo um desconto de 25€ por pessoa, para Grupos com mais de 5 elementos.
É nosso objetivo, proporcionar a crianças/jovens e adultos, um período com atividades adaptadas às suas necessidades, sempre numa perspetiva inclusiva.
Por outro lado, esta colónia permite às famílias, ter um período de férias, com a certeza de que os seus filhos/as ou familiares estão a cargo de uma equipa de profissionais qualificados (1 Psicomotricista; 1 Fisioterapeuta, 3 Psicólogas, 2 Docentes de Educação especial, 1 Terapeuta Ocupacional, 1 Técnica da área Social, 1 Enfermeira, 3 Dinamizadores Gerais).
As famílias que entenderem ficar na Vila, poderão fazê-lo no Hotel&SPA Alfândega da Fé (http://www.spahotelalfandega.com/), usufruindo de um desconto de 20% na sua estadia.
No link http://sicnoticias.sapo.pt/programas/jornaldanoite/2012/09/01/edicao-de-01-09-2012-2-parte-1 (ao minuto 02.15), pode ser visto um vídeo sobre a Colónia de Férias realizadas em 2012.
Para mais informações contacte-nos para:
Tel: 939044251 / 279463420
E-mail: geral@leque.pt
Morada: Edifício LEQUE (Antiga Casa do Povo)
Av. Francisco Sá Carneiro, nº 131
5350-005 Alfândega da Fé
Contacte-nos:
279463420/939044251
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Visite-nos em:
Neste período estão incluídas:
• Dormida e refeições;
• Frequência das seguintes atividades com o acompanhamento de técnicos especializados (psicólogos, fisioterapeutas; enfermeira; psicomotricistas, docentes, etc.):
o Reabilitação Psicomotora;
o Terapia de Relaxamento;
o Terapia assistida com um Cão São Bernardo e Asininos;
o Musicoterapia através de danças, cantares e Karaoke;
o Piscina (Piscinas Municipais) e Balneoterapia (no hotel SPA);
o Atividades Lúdico – Didáticas;
o TIC- Computador/Jogos de cariz funcional;
o Oficinas de Cinema, Jardinagem, Culinária e Estética;
o Atividades Desportivas (Aeróbica, Canoagem e BTT);
o Atividades ao ar livre (Piqueniques, Peddy pappers e Passeios pedonais);
o Etc.
Iremos dinamizar este projeto nos próximos meses de julho e agosto (2013) nas seguintes datas:
- 27 de julho a 3 de agosto;
- 17 de agosto a 24 de agosto;
- 24 de agosto a 31 de agosto;
Custo para colónias de férias:
• 350€ por pessoa (por semana, com tudo incluído) para sócios da Leque.
• 375€ por pessoa (por semana, com tudo incluído) para não sócios. Haverá contudo um desconto de 25€ por pessoa, para Grupos com mais de 5 elementos.
É nosso objetivo, proporcionar a crianças/jovens e adultos, um período com atividades adaptadas às suas necessidades, sempre numa perspetiva inclusiva.
Por outro lado, esta colónia permite às famílias, ter um período de férias, com a certeza de que os seus filhos/as ou familiares estão a cargo de uma equipa de profissionais qualificados (1 Psicomotricista; 1 Fisioterapeuta, 3 Psicólogas, 2 Docentes de Educação especial, 1 Terapeuta Ocupacional, 1 Técnica da área Social, 1 Enfermeira, 3 Dinamizadores Gerais).
As famílias que entenderem ficar na Vila, poderão fazê-lo no Hotel&SPA Alfândega da Fé (http://www.spahotelalfandega.com/), usufruindo de um desconto de 20% na sua estadia.
No link http://sicnoticias.sapo.pt/programas/jornaldanoite/2012/09/01/edicao-de-01-09-2012-2-parte-1 (ao minuto 02.15), pode ser visto um vídeo sobre a Colónia de Férias realizadas em 2012.
Para mais informações contacte-nos para:
Tel: 939044251 / 279463420
E-mail: geral@leque.pt
Morada: Edifício LEQUE (Antiga Casa do Povo)
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