A Associação Portuguesa de Deficientes (APD) denunciou em comunicado que o Estado não garante acessibilidade física dos locais de voto às pessoas com deficiência motora, nem acessibilidade do sistema de votação às pessoas com deficiência visual. O facto é particularmente grave quando se aproximam três actos eleitorais e as entidades competentes descartam responsabilidades.
A APD diz, em comunicado que publicou no seu site (apd.org.pt) e divulgou à comunicação social, que "contactou as entidades que detêm responsabilidades no processo eleitoral, para que fosse salvaguardado o direito de voto dos cidadãos com deficiência, em condições de igualdade", mas as respostas foram, segundo a APD, o silêncio da Associação Nacional de Municípios e a fuga às responsabilidades por parte do Ministério da Administração Interna e da Comissão Nacional de Eleições.
A APD diz que Portugal é o "país de todos os planos por concretizar, o país que nega o exercício de direitos fundamentais a um número considerável de cidadãos". A associação denuncia a edição, por parte do Governo, de brochuras onde se diz que "a participação política é um direito e dever de qualquer cidadão, incluindo as pessoas com deficiência" e declara:
"Perante o cenário de inacessibilidade que se adivinha nas próximas eleições, seria preferível o silêncio. Não atribuir deveres a quem não tem direitos é o mínimo que o decoro aconselha".
apd.org.pt
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Para quem espera há 2 ou 3 anos que a Segurança Social (no caso do Principezinho) ou o Hospital do Barreiro (no caso do JP) tenha verbas suficientes para cumprir as suas obrigações e adquirir as Ajudas Técnicas necessárias... isto já nem é duvidoso. Infelizmente!
1 comentário:
"Estado Português" só se garante a ele Própio e á sua família Política, eles é que são os deficientes e como são imensos, não sobra verbas para mais ninguém..............(Que me perdoem os verdadeiros deficientes que muito os respeito.)Não os quero ofender.
:) M.M.G.
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