Olá amigos!
Andei anos a dizer e a escrever isso nos mais diversos locais e meios de comunicação social. O mesmo referi no que a associações e CAO -Centro de Actividades Ocupacionais- diz respeito, pois os vossos filhos passarão, com a idade do fim da escolaridade obrigatória, de "alunos do ensino regular", a deficientes num qualquer CAO do país. Isto se houver algum CAO com vaga!! E o que aconteceu? Algumas associações ditas de deficientes e outras de autismo, não gostaram... Pudera!! Eles estão lá para defender os seus interesses e não gostam que alguém diga as verdades. Até dizem que se não serve para si retire o seu filho; pois serve para outros... É esta a
mentalidade que temos instalada nos mais diversos sítios que deviam zelar pelos interesses dos nossos filhos. A propaganda é a sua arma. Eles ignoram os nossos filhos em muitas das situações que até estão contempladas na lei mas nunca foram postas em execução. Ou pura e simplesmente contornam as leis de forma a parecer e a não ser efectivamente.
Quero lembrar que os filhos crescem, as famílias envelhecem e cada vez é mais difícil encontrar apoios reais. Acontecem os divórcios. Acontecem as doenças e os pais entram em stress e em sofrimento... Até não poderem mais. Ou até morrerem sem saber quem ficará e como com os nossos filhos.
Isto de andarmos a criar pequenas associações, aqui e ali, para este ou aquele caso específico de deficiência é apenas um paleativo para alguns casos e não para a generalidade.
Ao fim de 20 anos de luta eu e a minha mulher conseguimos o DÍSTICO DE ESTACIONAMENTO para o nosso querido filho BRUNO que como sabem tem autismo clássico e uma incapacidade de 98%: multdificiência definitiva. Foi neste aspecto conseguido também a isenção de ISV e IVA para a compra de automóvel. (...) E olhem que está devidamente contemplada na LEI e não é favor ou conhecimento algum. Mas não foi fácil porque os próprios médicos desconhecem profundamente o autismo e o próprio decreto de aquisição de viatura pelo
deficiente.
Vale a pena lutar. Eu continuo e sinto melhoras profundas mas não suficientes onde anda o meu filho. Continuemos!!
Beijos e abraços
MR
Ao fim de 20 anos de luta eu e a minha mulher conseguimos o DÍSTICO DE ESTACIONAMENTO para o nosso querido filho BRUNO que como sabem tem autismo clássico e uma incapacidade de 98%: multdificiência definitiva. Foi neste aspecto conseguido também a isenção de ISV e IVA para a compra de automóvel. (...) E olhem que está devidamente contemplada na LEI e não é favor ou conhecimento algum. Mas não foi fácil porque os próprios médicos desconhecem profundamente o autismo e o próprio decreto de aquisição de viatura pelo
deficiente.
Vale a pena lutar. Eu continuo e sinto melhoras profundas mas não suficientes onde anda o meu filho. Continuemos!!
Beijos e abraços
MR
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Isto é uma vergonha!
Os nossos filhos, com necessidades especiais (sem qualquer excepção), têm o direito de terem aulas, tal como as outras crianças e jovens, por professores devidamente habilitados para lidarem com as suas respectivas problemáticas. Não devem de ser professores de inglês ou outra disciplina qualquer (como existem no terreno), a dar apoios educativos a quem tem necessidades especiais. Deveriam ser professores deveras habilitados para lidar com crianças e jovens com NEE. Já para não falar, no pouquíssimo tempo que estas crianças e jovens têm de apoios escolares semanais, cerca de 2 horas por semana (pelo Ministério da Educação). É muito pouco, quase nada!
Deputados, Ministros, Secretários de Estado, etc, *lembrem-se que estas crianças e jovens, também fazem parte do presente, e do futuro de Portugal. Eles são parte integrante da nossa sociedade, não se esqueçam!
*Mas estão constantemente a ser esquecidos.
Não há investimentos nesta franja da população.
São postos de parte e até grande parte deles, poderiam perfeitamente contribuir para o crescimento de Portugal, se lhes dessem uma oportunidade de trabalho.
Os seus muitos potenciais não são valorizados. Sim, muitas destas pessoas, têm verdadeiros potenciais, mais do que muitas pessoas típicas!
Temos que fazer qualquer coisa pelos nossos filhos e não só.
Temos que mostrar o nosso descontentamento quanto à falta de apoios para estas pessoas.
Temos que fazer levantamentos de necessidades, para mostrarmos as reais necessidades, a estes senhores governantes que nada sabem sobre necessidades especiais, pois não vivem neste nosso mundo, não passam pelo que nós passamos.
Temos que os acordar e mostrar-lhes que não é só na ecónomia que devemos de acompanhar os países da CE.
Também os deviamos de acompanhar, no que diz respeito à parte dos direitos a prestar às pessoas deficientes, incapacitadas, etc.
Bem muito mais havia para dizer!
Pensem nisto tudo.
O PAIS-EM-REDE, Movimento Civico Nacional, com a vossa ajuda (pais com filhos diferentes e cidadãos solidários) vai mostrar a estes senhores governantes o que é preciso, na deficiência em Portugal.
Isabel Barbosa, mãe de uma menina com autismo.
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Os nossos filhos, com necessidades especiais (sem qualquer excepção), têm o direito de terem aulas, tal como as outras crianças e jovens, por professores devidamente habilitados para lidarem com as suas respectivas problemáticas. Não devem de ser professores de inglês ou outra disciplina qualquer (como existem no terreno), a dar apoios educativos a quem tem necessidades especiais. Deveriam ser professores deveras habilitados para lidar com crianças e jovens com NEE. Já para não falar, no pouquíssimo tempo que estas crianças e jovens têm de apoios escolares semanais, cerca de 2 horas por semana (pelo Ministério da Educação). É muito pouco, quase nada!
Deputados, Ministros, Secretários de Estado, etc, *lembrem-se que estas crianças e jovens, também fazem parte do presente, e do futuro de Portugal. Eles são parte integrante da nossa sociedade, não se esqueçam!
*Mas estão constantemente a ser esquecidos.
Não há investimentos nesta franja da população.
São postos de parte e até grande parte deles, poderiam perfeitamente contribuir para o crescimento de Portugal, se lhes dessem uma oportunidade de trabalho.
Os seus muitos potenciais não são valorizados. Sim, muitas destas pessoas, têm verdadeiros potenciais, mais do que muitas pessoas típicas!
Temos que fazer qualquer coisa pelos nossos filhos e não só.
Temos que mostrar o nosso descontentamento quanto à falta de apoios para estas pessoas.
Temos que fazer levantamentos de necessidades, para mostrarmos as reais necessidades, a estes senhores governantes que nada sabem sobre necessidades especiais, pois não vivem neste nosso mundo, não passam pelo que nós passamos.
Temos que os acordar e mostrar-lhes que não é só na ecónomia que devemos de acompanhar os países da CE.
Também os deviamos de acompanhar, no que diz respeito à parte dos direitos a prestar às pessoas deficientes, incapacitadas, etc.
Bem muito mais havia para dizer!
Pensem nisto tudo.
O PAIS-EM-REDE, Movimento Civico Nacional, com a vossa ajuda (pais com filhos diferentes e cidadãos solidários) vai mostrar a estes senhores governantes o que é preciso, na deficiência em Portugal.
Isabel Barbosa, mãe de uma menina com autismo.
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2 comentários:
CONCORDO COM TUDO O QUE DISSE A MÃE SISA ,ACHO QUE AS PESSOAS COM DEFIÇIENÇIA DEVERIAM ESTÁ EM 1 LUGAR EM TUDO E O ESTÁDO DEVIA DE VER ISSO ,Á FUNÇIONARIAS NO ESTADO QUE NÃO DEVERIAM ESTAR LÁ ,POIS ESTÃO CONTRARIADAS ,ESTÃO MAL DISPOSTAS ,FAZEM MAL O SEU TRABALHO ,SÃO FRIAS COM AS PESSOAS EMFIM ,POR VEZES VEJO PESSOAS COM DEFIÇIENÇIA COM MAIS EFIÇIENÇIA DO QUE ELES .HÁ DEFIÇIENTES COM PROBLEMAS EM ARRANJAR EMPREGO E COM MUITAS CAPAÇIDADES PARA ISSO ,O ESTADO DEVIA DÁR O EXEMPLO.ESPERO QUE ISTO SE ALTERE TUDO E PESSO A QUEM TEM EMPRESAS PARA DAR OPORTUNIDADE A ESTES JOVENS,PELO MENOS NÃO OS VÃO ENCONTRAR A FUMAR NOS CANTOS NEM OUTRAS COISAS ,PORQUE ELES VÃO QUERER MOSTRAR QUE SÃO CAPAZES.
Obrigada, Anabela
mas não fui eu que escrevi estes testemunhos... Foram outros pais.
De qualquer forma subscrevo, obviamente, tudo o que escreveram!
Beijinhos
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